A V Ó S A R A Z Ã O
A importância do sorriso nas organizações
Por Miguel Guimarães*
O sorriso é talvez o gesto mais simples de transmitirmos felicidade àqueles que nos rodeiam e mesmo para nós. Tal como diria Doug Hourton: “Sorria isto é terapia grátis”.
Apesar de várias vezes ser considerada como tal, a descontracção não é sinónimo de incompetência ou desleixo. Ela é sobretudo uma boa forma de relaxar para conseguir pensar “outside the box”, permitindo-nos ter ideias mais inovadoras, que nos ajudam a resolver os nossos problemas de forma mais eficaz e eficiente.
O poder deste simples gesto é tal que até mesmo pessoas como Al Capone consideravam-no uma arma poderosa, dizendo que mais persuasivo só mesmo “uma pistola e um sorriso”.
A importância deste gesto é comparável com a do local físico onde trabalhamos. Foi descoberto recentemente que os trabalhadores de uma empresa que se sentem confortáveis no seu local de trabalho pelo facto deste ser esteticamente atraente e organizado, conseguem obter resultados de forma mais eficiente e eficaz.
A todos um bom Natal e um ano de 2008 muito sorridente em todos os aspectos!
*Colaborador da Unidade de Sistemas de Energia (USE)
CONSULTOR DO LEITOR COMENTA
Temos que convir que a tarefa do consultor do leitor tem andado muito facilitada. Esta secção fora concebida como um espaço de possível polémica, com parada e resposta e expectativa de algum atritar de opiniões contrárias, com crítica certeira e frechadas fundas mas, nos últimos tempos, converteu-se num local delicodoce de afagos, ternuras e... sorrisos.
Assim seja. Coloca-se a questão: será o INESC Porto um local onde se sorri pouco? Será uma organização onde as pessoas são pouco cordiais, limitadamente amáveis, modestamente acolhedoras? Nestas coisas de apreciação e julgamento, é sempre bom recorrer a opiniões independentes ou, pelo menos, não comprometidas e, por isso, que bom seria se pudéssemos recolher a visão dos nossos colaboradores oriundos do estrangeiro, não contaminados desde a infância pela nossa cultura particular. Que pensam os que chegam de fora: somos sisudos ou sorridentes?
O delírio literário do Miguel é interessante. Nos ventos que sopram escutam-se em permanência incentivos à eficiência, ao rigor, ao planeamento, à organização. Não somos máquinas mas, se fôramos, o Miguel viria lembrar a utilidade dos lubrificantes. |