B O L E T I M Número 68 de Janeiro 2007 - Ano VII

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O p i n i ã o  

  • A Vós a Razão
  • Colaborador afirma: "Apesar de dizerem que temos de ser nós a escolher e a propor algum tipo de formação, mesmo assim, ouço sempre o burburinho de termos pouca formação, e penso mesmo que é uma realidade".

  • Asneira livre
  • Colaborador comenta: "Para mim tem sido muito bom estar aqui, acho que estou a aprender muito e que ainda tenho muito por fazer. Portugal e a sua gente abriram-me as portas e fico agradecido".

  • Galeria do Insólito
  • Da colheita da azeitona ao Big Brother em forma, o insólito não tem repouso no INESC Porto...

  • Biptoon
  • Mais cenas de como bamos indo porreiros...

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A  V Ó S  A  R A Z Ã O


Formar é essencial

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Por João Marques *

Para começar, devo salientar que fui inserido numa equipa de trabalho excepcional a nível de relacionamento e espírito de equipa. O tema ao qual me vou referir é a formação incorporada nos projectos a desenvolver.

Penso que quando alguém vai começar um projecto devia ser de imediato questionado(a) sobre se necessita algum tipo de formação para ajuda na análise, desenvolvimento ou instalação.

Sei que a formação é um tema sensível, pois o orçamento não chega para tudo, apesar de reconhecer que dar formação a poucas pessoas torna-se extremamente caro.

Apesar de provavelmente existirem certas parcerias, penso que não chega, pois estas parcerias não permitem que todas as pessoas tenham algum tipo de formação específica que é precisa sempre no decorrer da vida.

Posso dizer que no último projecto tive a formação que pedi, mas penso que não acontece sempre ou acontece? E para os estagiários provavelmente a formação é limitada... ou será igual?

Apesar de dizerem que temos de ser nós a escolher e a propor algum tipo de formação, mesmo assim, ouço sempre o burburinho de termos pouca formação, e penso mesmo que é uma realidade.

* Colaborador da Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção


CONSULTOR DO LEITOR COMENTA

Caro João, a formação começa por ser uma atitude, e a que exibes é positiva.

O INESC Porto tem feito, institucionalmente, um enorme esforço para oferecer formação aos seus colaboradores. Convido-te a espreitar o Relatório de Formação para o triénio 2004/2006, que está disponível na Intranet, e a que podes aceder buscando em pesquisa -> documentos -> formação. Verás que o INESC Porto promoveu 95 acções de formação, envolvendo 286 formandos. Não achas no relatório, mas eu digo: envolveu um custo de 350 mil Euros, sustentado pela instituição. Surpreendem-te, este números?

Claro que tu te referes ainda a um outro aspecto, que é a formação à medida de uma necessidade concreta de um dado projecto. Creio que se faz tanto quanto se pode. Como é preciso racionalizar meios, recursos e tempos, nem sempre a solução é a ideal. Mas o perfeito é inimigo do óptimo.

A frequência das acções de formação que acima refiro foi decidida tendo em conta as recomendações dos responsáveis de actividade no INESC Porto. A instituição mantém a política de privilegiar a qualificação dos seus quadros e colaboradores e, para isso, os coordenadores de Unidade e chefes de projecto estão na primeira linha da identificação das necessidades. Mas também é necessário que todos ajudem, com exercícios de auto-análise e atitudes de auto-melhoramento, propondo a sua própria formação - como também identificaste.

A atitude institucional é apoiar a formação de todos, em especial face a evidências de necessidade. Toda a contribuição para manter-nos alerta e nos organizarmos melhor face a esta exigência é bem vinda.



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