A S N E I R A L I V R E
A importância do humor na ciência
Por Aurora Teixeira *
Como ‘novata’ no INESC Porto e sendo confrontada com a honra (e receio extremo) do convite da BIP (‘Bery Interesting Pals’), nomeadamente com o repto de apontar o que “mais gosto” e “menos gosto” no INESC Porto, lembrei-me de dissertar (humoristicamente) um ‘coxito’ sobre os cientistas ... ou seja, as ‘cabeças pensantes’ que labutam quotidianamente no nosso intenso e profícuo espaço.
Antes disso!
“O que mais gosto”: o nosso chefe! (parece ‘graxa’ mas é pura verdade!) “O que menos gosto”: reuniões intermináveis com bolachinhas amarelas ...
Focando-me agora na questão do ‘humor na ciência’, creio firmemente nas palavras de Vuorela (2005)** de que o “[h]umor is such an inherent part of human interactions, [science] included, that successful [scientists] cannot afford to ignore it”.
Sara (4 anos): “Cientistas – uns sarrabiscos!”
Assim, e baseada em alguns excertos retirados de diversas páginas de internet, proponho aqui uma pequena, mas sentida, ode ao humor;).
Se ainda não parou de ler este singelo texto, poderá incorrer em ser considerado o ‘tal cientista’ se ...
... as únicas anedotas que recebe vêm via email; ... leva a cabo um debate de uma hora sobre os resultados esperados de um teste que efectivamente demora cinco minutos a correr; ... nunca fez back-up do disco duro; … o seu Q.I. é maior do que o seu peso; … lembra-se das sete passwords do computador mas não a data do seu aniversário (mais grave(!) do respectivo cônjuge ou companheiro(a)); ... escreve 70 palavras por minuto no computador mas não consegue ler o que manuscreve; ... pensa que quando as pessoas que estão consigo bocejam é porque não dormiram o suficiente.
Termino salientando a honra que é para mim fazer parte do INESC Porto e nada melhor do que começar pela ASNEIRA!
“The most wasted of all days is that on which one has not laughed” (Nicholas-Sébastian Chamfort, 1741-94) ** Vuorela, Taina (2005), “Laughing Matters: A Case Study of Humor in Multicultural Business Negotiations”, Negotiation Journal, January 2005, pp. 105-130.
* Coordenadora da Unidade de Inovação e Transferência de Tecnologia (UITT)
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