A propósito das
mudanças que se avizinham, chega-nos uma história de mudanças
passadas...
"Numa da
muitas mudanças em que estive envolvido e não havia carregadores
para transportar os móveis (porque já nessa altura tínhamos que
economizar), deslocámo-nos ao quarto andar de um dos edifícios
para mudarmos os móveis de um gabinete. A tarefa era bastante
complicada porque os móveis encontravam-se cheios de papelada e,
naturalmente, muito pesados.
Éramos só dois
a carregar, os armários estavam fechados, o titular dos mesmos
não estava presente e... tínhamos imperiosamente que libertar o
gabinete. Assim, lançámos mãos ao trabalho.
Depois de
arrumada a papelada e desmontada a secretária, começámos o
transporte. Já vínhamos a descer as escadas com o pesado
armário a escorregar por cima de umas tábuas lá colocadas
quando... aparece o titular!
Irritado ao ver o
nosso trabalho, proclamou em voz alta que não devíamos ter
mexido no armário sem ele estar presente, porque havia lá coisas
importantes que ele tinha que retirar e etc, etc.
Alarmados,
deixámos o armário chegar ao patamar da escada e, convencidos
que tínhamos estragado algo muito importante, fizemos questão
que o titular abrisse o armário para ver o que estava estragado
para reportarmos os estragos.
O titular abre o
seu armário e, ao ver livros, revistas e demais materiais
tombados, procura afanosamente no interior, enquanto nós
esperávamos algo expectantes.
Finalmente,
retira do interior um frasco de xarope para a tosse (partido) que
nos mostra, dizendo que fomos nós os causadores de tamanha
tragédia!!!"
Moral da
história: Nas próximas mudanças, não aceitamos reclamações
sobre xaropes, garrafas de vinho do Porto, rolos de papel
higiénico, laxantes... ou outros objectos íntimos de necessidade
urgente!
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