UESP define estratégia de participação
no 6º Programa Quadro
A participação da Unidade de Engenharia de Sistemas de
Produção (UESP) em projectos Europeus de IDT é assumida
como um objectivo estratégico por um conjunto de motivos: é
nos projectos Europeus que a Unidade tem conseguido realizar
alguns dos projectos de maior folgo, em termos científicos e
em termos de impacto na realidade empresarial; têm-se
desenvolvido parcerias com entidades de investigação e
empresas Europeias de topo; e permite diversificar as fontes
de financiamento, complementando os projectos nacionais e os
contratos com empresas.
Esta questão assume ainda maior importância para
entidades de IDT e empresas nacionais numa altura em que já
se perspectiva a redução dos fundos estruturais para
Portugal a partir de 2006.
Apesar da vasta e longa experiência da UESP em definir e
gerir projectos Europeus, perante a alteração das regras de
participação e a definição de novos tipos de projectos
obrigou a um trabalho profundo de análise desses
instrumentos.
Uma das primeiras conclusões foi a muitíssima elevada
concorrência que se espera nos novos instrumentos (Projectos
Integrados - IP e Redes de Excelência - NOE), que a Comissão
pretende privilegiar. Há estimativas da probabilidade de
sucesso da ordem de 1 a 3 projectos serem aprovados em cada
100 submetidos.
Neste cenário, a estratégia definida para participação
no 6º Programa Quadro de IDT na União Europeia passa por
diversificar as candidaturas preparadas pelos vários
instrumentos (tipos de projectos) e programas disponíveis.
Foram identificados como relevantes diversas prioridades do
programa IST e do programa MNP, bem como o programa CRAFT e o
programa Recursos Humanos e Mobilidade.
Esta estratégia está a ser implementada desde há algum
tempo, estando a Unidade envolvida na preparação e
negociação de um número alargado de propostas, entre elas
seis Projectos Integrados, um Projecto Integrado para PME's,
uma Rede de Excelência, diversos STREP's, duas redes Marie
Curie, e diversos projectos CRAFT (um deles de Investigação
Colaborativa já submetido). Sempre que possível procura-se
juntar aos consórcios outras entidades e empresas
Portuguesas. De salientar ainda que um dos Projectos
Integrados é liderado pelo INESC Porto.
A maioria destas candidaturas inserem-se no tema da UESP no
Laboratório Associado designado de Redes de Cooperação
Empresarial. Para este trabalho foi também importante a
participação da UESP em projectos Europeus de Roadmap
anteriores, que tiveram por objectivo fundamental a
definição das linhas de investigação futuras nas áreas
consideradas prioritárias pela Comissão Europeia.
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