B O L E T I M Número 82 de Abril 2008 - Ano VIII

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O p i n i ã o  

  • A Vós a Razão
  • Colaboradora questiona: "Será que o espaço do bar do INESC Porto cumpre a sua função um pouco para lá da simples satisfação de necessidades de subsistência dos que cá trabalham?"...

  • Asneira livre
  • Colaboradora confessa: "Como aluna da FEUP nunca pensei que fosse tão complicado consultar um trabalho numa biblioteca...."

  • Galeria do Insólito
  • Chegou este mês ao INESC Porto uma carta com uma fantástica oferta...

  • Biptoon
  • Mais cenas de como bamos indo porreiros...

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E S P E C I A L

VI Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto

INESC Porto LA aposta na diversidade

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Pelo sexto ano consecutivo, o INESC Porto participou na Mostra de Ciência, Ensino e Inovação da U.Porto organizada pela Universidade do Porto, que contou com a participação de todas as Faculdades e Centros de Investigação da Universidade.

A exposição que decorreu este ano na Faculdade de Desporto da U.Porto (FADEUP, de 10 a 13 de Abril, registou cerca de 8 mil visitantes e pretendeu oferecer uma visão global da oferta formativa da Universidade, quer a nível de licenciatura quer de pós-graduação, aos alunos do ensino básico e secundário. Para além disso, a Mostra procurou ainda despertar o interesse dos visitantes, oferecendo-lhe a possibilidade de assistir a demonstrações experimentais, realizar observações, testes vários ou praticar algum desporto.

A prótese de anca e as algas
Este ano o INESC Porto surpreendeu o público com a apresentação de quatro projectos, integrando pela primeira vez a participação do LIAAD - INESC Porto LA (Laboratório de Inteligência Artificial e Apoio à Decisão) na Mostra.

Na área de Optoelectrónica e Sistemas Electrónicos, o fémur exposto apresentava a aplicação de sensores de Bragg no desenvolvimento de uma prótese de anca para detectar descolamento. Por implantação do sensor em fibra na prótese, juntamente com um sistema wireless de comunicação, pretende-se um método não invasivo, de monitorização em próteses de anca, permitindo definir metodologias clínicas de correcção e prevenção.

O LIAAD apresentou um aquário com algas como metáfora dos modelos de previsão de "blooms" de algas nocivas que surgem na bacia hidrográfica no Rio Douro, como por exemplo, na barragem de Crestuma-Lever. Uma vez que grande parte da água potável desta região provém de captações nesta barragem, a previsão atempada pode permitir levar a cabo acções preventivas que consigam evitar consequências graves. Os modelos desenvolvidos podem ainda ser aplicados em problemas de previsão de áreas tão diversas como a previsão financeira, meteorologia ou detecção de fraudes.

A inteligência artificial
Outro projecto apresentado consistia na demonstração do programa AQ, que constrói regras de decisão a partir de dados. Esta demonstração desafiava o visitante, em particular os mais novos, a escolherem um conjunto de robôs com diferentes características físicas (como ser alto, baixo, gordo, magro, ter chapéu ou guarda-chuva). 

Nesta espécie de jogo interactivo, o visitante escolhia um conjunto tendo como base um critério que não revelaria (como se de um truque de adivinhação se tratasse). Depois de escolhido o conjunto de robôs, o programa iAQ apresentava um conjunto de regras que definiam o critério que foi empregue pelo visitante.

O terceiro e último projecto do LIAAD, SumGraph, demonstrava um sistema de sumarização de texto. Deste modo, motivava-se o visitante para o problema da existência de muita informação na forma de textos longos. O objectivo da sumarização é facilitar o trabalho ao leitor. A forma de sumarização utilizada neste sistema consistia na selecção das frases mais importantes. O sistema permite introduzir um endereço "www" e constrói um resumo da página seleccionando um número reduzido de frases. O visitante era convidado a escolher uma página da sua preferência.

Discurso directo
Para oferecer uma visão mais real aos leitores, o BIP entrevistou alguns colaboradores que participaram no evento, representando o espaço do INESC Porto na Mostra.

Mariana Lopes (UITT)
- Com que impressão geral ficou deste evento?
O evento, em si, estava muito bem organizado e tinha projectos muito interessantes e interactivos, especialmente no caso das ciências da saúde, astronomia, física, letras, artes, entre outros. A mais-valia para mim foi ter contacto com realidades que desconhecia e estabelecer alguns contactos.

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
É cada vez mais importante participar nestas iniciativas dando a conhecer o está a ser desenvolvido pelo INESC Porto e qual o seu contributo para a sociedade. Estes eventos são, também, uma forma de promover a instituição como motor de ciência, desenvolvimento e inovação.

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Houve um grande interesse em relação ao projecto das algas. No dia em que lá estive (dia 10) os computadores só foram ligados a partir das 16h, por isso não houve grande afluência aos programas de software, mas quando mencionados, o público mostrou-se curioso. 

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
No geral acho que estávamos bem enquadrados, mas talvez um pouco mais de cor fosse necessário. Essa dinâmica talvez pudesse ser conseguida através de cartazes explicativos dos projectos em exposição, brochuras mais animadas e “publicidade” aos programas de software.

António Gaspar (USIC)
- Com que impressão geral ficou deste evento?

Verifiquei alguns problemas de organização, nomeadamente a potência eléctrica não ser suficiente.

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
É uma forma de o INESC Porto contribuir para atrair estudantes para a Universidade do Porto, nas suas áreas de actuação.

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Os visitantes, na sua maioria jovens, eram atraídos pelo aspecto do material exposto e não tanto pelo conteúdo, pelo menos numa primeira fase. A atracção do aquário foi notória, embora nada tivesse. E isto não pode ser desprezado, quando ao nosso lado estão os robots que jogam futebol. Os investigadores da U.Porto eram tipicamente atraídos pelo osso sensorizado. Estimular a curiosidade pode ser uma linha a explorar. Sobre os projectos baseados em PC não posso opinar pois estavam desligados, devido às limitações de potência eléctrica.

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
Procuraria expor materiais que nos diferenciassem à primeira vista, estimulando a curiosidade, criando a oportunidade para o contacto e para uma explicação detalhada. A utilização de interactividade seria também um factor diferenciador.

Raquel Sebastião (LIAAD)
- Com que impressão geral ficou deste evento?
A maioria dos visitantes da mostra da U.Porto são estudantes do ensino secundário, interessados nos cursos que as faculdades leccionam. Contudo, uma pequena parte dos visitantes demonstraram interesse pelos projectos em exposição. 

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
É importante dar conhecimentos dos projectos de investigação que decorrem no INESC Porto e cativar a atenção da comunidade em geral para os resultados emergentes dos mesmos. 

 - Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Sim, principalmente no projecto de prevenção cirúrgica de prótese da anca.

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
Penso que seria preciso ter demonstrações mais interactivas para captar a atenção do público.

Filipe Magalhães (UOSE) 
- Com que impressão geral ficou deste evento?

Acho que o evento conseguiu captar a atenção da comunidade em geral e não só dos estudantes do ensino superior ou das diversas instituições relacionadas com a Universidade do Porto.

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
Penso que é muito importante a participação do INESC Porto neste tipo de eventos.

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Acho que os projectos em exposição despertavam mais a curiosidade do que o interesse dos visitantes. Muitos foram os que espreitaram para dentro do aquário à procura de peixinhos (ou vá-se lá saber do quê...) mas que logo desistiram. O osso era também bastante apelativo. As aplicações SumGraph e iAQ por si só não captavam a atenção das pessoas. Com as pessoas com quem estabeleci contacto, pude verificar que não eram conhecedoras de projectos como os que foram apresentados e das suas possíveis aplicações mas que gostaram de ficar a saber sobre os mesmos. O osso e o aquário eram esteticamente bastante apelativos, mas como não eram interactivos a curiosidade das pessoas rapidamente se desvanecia. 

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
Os papéis informativos que estavam dentro de um suporte acrílico em cima das mesas não chamavam a atenção dos visitantes e para alguém os ler teria que o fazer de muito perto, o que não é prático neste tipo de eventos. Acho que os projectos deveriam ter maior interactividade (como o projecto de medição da altura do salto, apresentado há uns anos atrás) e serem capazes de despertar o interesse dos mais jovens, visto que são quem mais visita a exposição.

Perguntei a alguns jovens que conheço se se lembravam de ter visto o stand do INESC Porto e responderam-me que não... :-( Mas de um modo geral, acho positiva a participação do INESC Porto.

Ricardo Bessa (USE)
- Com que impressão geral ficou deste evento?
É um evento com um objectivo interessante e apelativo. No entanto, devido à necessidade de atrair pessoas acaba por tornar-se em algo inútil. Grande parte das entidades envolvidas na Mostra não pretendem mostrar o que de melhor fazem, procuram sim atrair um grande número de jovens sem qualquer razão aparente.

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
A importância apenas pode ser vista numa perspectiva de divulgação das actividades. Olhando para o público-alvo que frequentou o evento não me parece que a investigação e o desenvolvimento seja um interesse prioritário. A presença do INESC Porto chega até a possuir um carácter completamente redundante. 

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Não notei o interesse por parte de nenhum visitante. Durante a hora em que lá estive não fomos abordados por ninguém!

 - O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
Julgo que o problema não se encontra no nosso espaço nem na nossa organização, mas sim na organização geral do evento. Os objectivos da organização do evento não deverão passar por ter espaços onde os projectos a mostrar são balões e videojogos.

Carlos Pinho (UTM)
- Com que impressão geral ficou deste evento?
Foi a primeira vez que participei nesse evento e fiquei impressionado pela positiva. Chamou-me sobretudo a atenção o número de entidades representadas e o número de estudantes presentes. 

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
A divulgação de um instituto de investigação a gente mais nova tem sobretudo um impacto na divulgação do instituto em si e na sensibilização desse público para a investigação que se faz em Portugal. Penso que essa divulgação e esse incentivo são muito importantes num país que fala tanto de futebol.

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Sim, o aquário chamou muita gente que espreitava a ver se tinha peixes. Pessoalmente tive duas horas bastante atarefadas e, mais do que isso, penso que passei a mensagem essencial. Outros parceiros ao nosso lado com robots chamaram mais gente. Mas não sei se conseguiram passar tão bem a mensagem, uma vez que não estabeleceram qualquer diálogo com os estudantes - limitaram-se a mostrar os robôs a jogar futebol. De qualquer forma, é importante retirar ensinamentos desta situação: 1) procurar demonstrações mais interactivas sem que estas criem uma barreira ao diálogo e à mensagem; 2) conseguir envolver as pessoas que se aproximam do espaço de forma a passar a mensagem.

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
Uma coisa que notei no espaço foi a falta de garrafas de água (tinham ajudado em alguns momentos ;) ). A forma como o espaço estava organizado (por razões logísticas do local) não ajudava muito a que as pessoas ficassem um pouco e conversassem, elas tinham mais tendência a "passar a olhos" à medida que caminhavam pelo corredor fora. Quanto às colunas que suportavam o aquário e o "osso", podiam chamar mais a atenção se a luz no seu interior, para além de iluminar as faces laterais do cubo, fosse também direccionada como um foco de luz virado para cima (dando ênfase ao objecto em cima dele). Ficam as sugestões.

Carlos Soares (LIAAD) 
- Com que impressão geral ficou deste evento?
Sem ter tido a oportunidade para ver a exposição com cuidado, pareceu-me que teve mais uma vez conteúdos muito interessantes, muitos deles novos o que é importante para que as pessoas tenham vontade de voltar no ano seguinte.

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
No caso do INESC Porto e do LIAAD em particular, este evento serve para manter as pessoas (não só o público, mas também os colegas da U.Porto) informadas do que é feito nestes laboratórios. Em menor grau, serve também para publicitar os cursos a que os laboratórios estão ligados, em particular os de pós-graduação. 

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
O projecto MODAL: o aquário atraía os visitantes (o que mostra que é mais importante que os expositores despertem a curiosidade dos visitantes do que serem propriamente relacionados com o trabalho realizado) e o projecto era muito fácil de explicar e de justificar, por estar relacionado com algo que afecta toda a gente. 

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
No caso do INESC Porto, parece-me necessário mostrar uma variedade maior de áreas de trabalho e, no caso do LIAAD, produzir demos mais atraentes.

Teresa Andrade (UTM) 
- Com que impressão geral ficou deste evento?
No geral continua a ser interessante e a atrair uma grande audiência. 

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
É importante pois é uma forma de nos darmos a conhecer ao público em geral, a potenciais futuros investigadores e mesmo a colegas de outros institutos e faculdades. 

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Pouco interesse, infelizmente. Aquele que suscitou mais interesse foi o projecto dos sensores de fibra óptica na prótese. De um modo geral era o público de uma faixa etária mais avançada quem procurava informações. Penso que tivemos dificuldade em atrair público jovem.

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
De uma forma geral aquilo que atrai o público (sobretudo os jovens) é algo em que possam mexer, mas que não seja computador, ou então aquilo que temos no computador tem que ter um grafismo fora do normal. Outra coisa são os écrans de grandes dimensões com imagens apelativas. Bem sei que é difícil conseguirmos ter projectos em exposição que tenham estas características, mas poderemos ter isto em mente e tentar ao máximo ir ao encontro destas ideias.


Sílvia Pereira (UESP)
- Com que impressão geral ficou deste evento?

Adorei! É a primeira vez que participo nesta mostra, e tenho mesmo pena de não ter visitado antes.

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
O INESC Porto realiza imensos projectos inovadores na área das tecnologias mas não só. Torna-se, por isso, uma mais-valia nesse tipo de eventos. 

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Notei um particular interesse pelo projecto da anca com os sensores de Bragg, mas no geral os visitantes mostraram interesse. Mais a nível de cultura geral pois na sua maioria eram jovens estudantes, pelo menos enquanto lá estive...apenas uma horita.

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
Penso que deveria haver um maior esforço ao nível de "chamar a atenção", isto é, aquele espaço seria ainda melhor e mais chamativo se demonstrasse algum movimento. Por exemplo, mais interactividade e talvez demonstração por imagens ou vídeo. É apenas uma opinião.

Paulo Marques (UOSE) 
- Com que impressão geral ficou deste evento?
Boa. Muita gente nova, famílias, etc...

- Na sua opinião, qual é a importância da participação do INESC Porto neste evento?
Embora o público visitante tenha mais interesse a um nível de pré-graduação,o INESC Porto pode aproveitar esta oportunidade para se tornar mais conhecido do público em geral, cumprindo também uma obrigação social ligada à divulgação da ciência e das suas actividades.

- Em relação aos projectos em exposição, notou interesse por parte dos visitantes? A que níveis?
Cumpri o meu turno com a companhia da minha filha de cinco anos. A certo ponto ela perguntou-me: "Oh pai, porque é que ninguém te liga?". Acho que a pergunta responde à questão.

- O que mudaria no espaço do INESC Porto e na organização da nossa participação em geral?
O que fizermos não pode ser só estático, porque o movimento chama as pessoas. As demonstrações em computadores não são suficientemente atractivas e eficientes numa primeira fase de captação da atenção do visitante. Eu penso que a UOSE pode contribuir para arranjar algo, mas isso vai ter que ser pensado.

Paulo Gusmão (organizador do evento)

O BIP pediu a Paulo Gusmão, organizador do evento, que fizesse um balanço geral da Mostra. Aqui ficam as declarações:

"Tivemos cerca de 8.000 visitantes (rigorosamente contados pelo grupo de estudantes que participou na organização central). Um dos fenómenos que se verificou foi uma grande permanência dos visitantes no recinto da Mostra.

Relativamente aos conteúdos, notou-se, na maior parte dos expositores, um desenvolvimento dos materiais e das estratégias de comunicação. As áreas das ciências experimentais e da saúde estiveram presentes com grande vigor, como habitualmente. As ciências sociais e as humanidades também foram áreas bastante concorridas. Destaque, ainda, para algumas áreas de Engenharia e para a mais activa representação das Faculdades de Arquitectura e de Belas-Artes registada até ao momento. A Faculdade de Desporto teve finalmente o espaço de que necessita para as suas demonstrações (nas edições anteriores foi impossível dar-lhe um espaço condigno), mas com o óbice de ser um espaço separado do pavilhão central. Foi ainda notório o maior envolvimento dos estudantes universitários nos stands das respectivas unidades.

É claro que ainda há muito a melhorar. No que diz respeito aos centros de investigação, nota-se que têm maior sucesso aqueles que já desenvolvem habitualmente actividades de comunicação dirigidas a públicos mais jovens, mas laboratórios como o LSRE/LCM, por exemplo, construíram actividades especificamente para o evento e o seu stand foi muito visitado.

Sou de opinião de que, de futuro, se deve tentar um envolvimento mais horizontal das estruturas da Universidade, o que poderia favorecer a troca de experiências e de ideias para o desenvolvimento e melhoria de módulos de comunicação.

Quanto ao espaço onde a Mostra decorreu, foi adequado e, felizmente, não se verificou a quebra de visitantes que este espaço, menos central e menos familiar para o cidadão, poderia induzir. E teve a grande vantagem de a Universidade "ficar em casa". Não são de mais os agradecimentos à FADEUP, que suportou estoicamente o peso daquela que é a maior organização anual, no que diz respeito ao número de pessoas envolvidas, da Universidade do Porto.

Foi entregue um inquérito aos visitantes que foi respondido de forma significativa. Depois de tratado, as conclusões serão difundidas pelos organizadores", finaliza Paulo Gusmão.



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