II Torneio de Futebol do INESC Porto
Pura
concentração de talento
|
Entre
Fevereiro e Maio de 2002, foi comum verem-se alguns (mais de 80)
colaboradores do INESC Porto sair dos edifícios de mochila às
costas e com o entusiasmo estampado no rosto. Iam jogar futebol e
o objectivo era, além de exercitar os músculos e conviver com os
colegas, vencer o II Torneio de Futebol do INESC Porto. Depois de
umas meias-finais e final bem disputadas, coube à equipa da UTM1
levar a taça para casa e a Rui Oliveira pendurar, mais uma vez, a
medalha ao pescoço.
|
|
|
A
segunda edição
O futebol vicia? Acreditamos que sim. Depois do I Torneio de Futebol do
INESC Porto realizado em 2001, em Janeiro deste ano já se ouviam, nos
corredores dos edifícios, suspiros pela próxima edição.
Em 2002,
mantiveram-se as sete equipas (as cinco Unidades, com a de
Telecomunicações a "desdobrar-se" em duas, e os
Departamentos e Serviços reunidos numa só equipa), mas alterou-se a
calendarização dos jogos.
Enquanto
em 2001 se concentraram os jogos nos meses de Maio e Junho com uma
média de quatro jogos por semana, neste ano os jogos foram mais
espaçados e o Torneio durou praticamente quatro meses.
|
Os
jogos e o convívio
No dia 21 de Fevereiro, às 19 horas, arrancava o II Torneio de
Futebol do INESC Porto, desta vez no pavilhão do CDUP (Centro
Desportivo Universitário do Porto), no Campo Alegre. Ao contrário do
ringue, o pavilhão oferecia melhores condições de segurança e
permitia a realização de jogos em dias de chuva.
|
Na
opinião de vários jogadores, este Torneio revelou-se mais agressivo e
acidentado do que o de 2001, mas nem por isso menos interessante e
divertido.
Um dos
factores que poderá ter contribuído para uma maior animosidade entre
jogadores foi a quase total inexistência de árbitros. Assim, perante
alguma discórdia na avaliação de uma jogada, não se podia recorrer
ao habitual mediador.
Outro
facto a lamentar foram as várias lesões sofridas por jogadores de
quase todas as equipas. Assim, o BIP deseja as rápidas melhoras ou
continuação de boa recuperação a José Ruela, José Carlos Dores,
Manuel Magalhães, Cristóvão Sousa, e outros jogadores que se tenham
lesionado.
|
|
As
meias-finais e a final
No 16 de Maio eram já conhecidas as equipas mais resistentes que
chegaram às meias-finais, acumulando um maior número de pontos: UTM2
(15), UTM1 (13), Power All Stars (9) e UESP (8). Para trás ficavam as
equipas dos Krackes, USIC e Photonicos.
|
|
As
meias-finais foram bastante disputadas, tendo as equipas vencedoras
ganho os jogos com recurso a penalties. Na primeira meia-final, depois
do jogo ter terminado com um empate, a equipa vencedora acabou por ser
a UESP, com 10 penalties marcados contra 9 da UTM2. Na segunda
meia-final aconteceu o mesmo, mas desta vez a UTM1 marcou 4 penalties,
contra 3 dos Power All Stars.
Do jogo
que antecedeu a grande final saiu vencedora a UTM2, que arrecadou um
confortável terceiro lugar, cabendo à equipa dos Power All Stars o
quarto lugar do Torneio.
|
A 29 de
Maio, disputou-se o jogo da final, num ambiente de excitação e
ansiedade. Cinquenta minutos depois, a expectativa transformou-se num
franco convívio entre todos. A equipa da UTM1 vencia a equipa da UESP
com um resultado final de 4-2!
Os
marcadores
O suspense acompanhou a atribuição do prémio de Melhor Marcador
até ao fim. No jogo da Final, só a alguns minutos do fim se soube
que a medalha de Melhor Marcador caberia, tal como aconteceu no ano
passado, a Rui Oliveira da UTM1.
Este
jogador começou o jogo com 17 golos marcados, contra os 18 de Vítor
Rodrigues e Joel Carvalho. Na primeira parte do jogo, Rui Oliveira
igualou a marca dos colegas e, só no final da segunda parte, passou a
liderar definitiva e irreversivelmente a tabela.
Melhor
Marcador |
2º
Lugar |
2º
Lugar |
3º
Lugar |
|
|
|
|
Rui
Oliveira
UTM1 |
Vítor
Rodrigues
UTM2 |
Joel
Carvalho
UTM2 |
Nuno
Ribeiro
Power All Stars |
|
Em segundo lugar ficaram
então Vítor Rodrigues e Joel Carvalho, com 18 golos marcados,
cabendo o terceiro lugar a Nuno Ribeiro dos Power All Stars, com 14
golos.
PDF
de todos os marcadores do torneio
|
A alegria dos
vencedores
No final do decisivo jogo, a taça foi entregue à equipa da UTM1 e a
medalha de melhor marcador a Rui Oliveira. Num ambiente de saudável
convívio desportivo, todos brindaram com champanhe à vitória da
equipa de Telecomunicações.
A equipa vencedora
irradiava alegria e satisfação, como se pode observar pelas
fotografias. Por sua vez, a equipa da UESP revelou um desportivismo a
toda a prova, tendo-se juntado de bom grado à festa dos vencedores.
Espera-se que para o
ano haja mais futebol e, quem sabe, algo mais leve (jogos de cartas,
xadrez?) para as mulheres e os menos jovens. Até lá, vai-se
assistindo ao Mundial...
|
|
O BIP felicita todos os
que participaram no II Torneio de Futebol do INESC Porto e, claro, dá
parabéns aos vencedores!
Entre aspas
O BIP procurou saber o que pensam os jogadores do Torneio que agora
findou e o que mudariam no próximo:
Miguel Proença (Power
All Stars) - "A opinião geral é que o torneio decorreu
com alguma normalidade, apesar de um ou outro problema menor. Em
relação ao próximo torneio pensamos que deveria ser obrigatória a
presença de um árbitro. Se uma equipa não apresentar um árbitro ao
jogo deverá ser penalizada de alguma maneira (talvez como critério de
desempate na classificação?). Os jogos não deveriam ser tão
espaçados - o ideal seria 2 jogos por jornada (para facilitar na
questão dos árbitros)."
Pedro Ferreira
(UTM2) - "Correu bastante bem e acho até que as pequenas
confusões que houve são naturais e salutares: afinal, ninguém ficou
realmente chateado com qualquer colega. No próximo, começava por mudar
o vencedor :-) De resto, acho que o único ponto negativo foi a
sistemática não comparência dos árbitros nomeados."
Miguel Nunes (Krackes)
- "Acho que era boa ideia fazer-se um seguro para os jogadores,
este ano já houve algumas "coisas", e antes que aconteça
alguma mais grave, mais vale prevenir...(não sei por quanto fica, e
não sei se o INESC Porto está disponível para assumir esse encargo ou
se são os jogadores que terão de o fazer, se quiserem o seguro, mas
mesmo assim talvez valha a pena). Não sei se é possível, mas era giro
todas as equipas terem camisolas iguais, com cores diferentes para cada
equipa (do mesmo género das que nos foram oferecidas no 1º ano); assim
também os problemas com os coletes deixavam de existir (a sua lavagem e
o uso do mesmo colete por várias pessoas durante o mesmo jogo)."
Filipe Vila Real (USIC) - "Para mim o torneio deveria ser mais longo e ter
duas voltas."
Rui Morais (Photonicos)
- "Julgo que em termos de organização o torneio esteve à altura
dos melhores. Se alguma coisa falhou a culpa foi exclusiva dos
participantes uma vez que, ao que julgo saber, praticamente não houve
quem se tivesse disponibilizado para ser árbitro. Em princípio esta
questão poderia não ser relevante, mas devo confessar que num dos
jogos que disputámos cheguei a pensar que o árbitro era essencial. No
entanto, em todos os outros tudo correu no melhor ambiente e no final,
vitoriosos ou não, já só pensávamos no jogo seguinte."
Agostinho Castro
(UTM2) - "Opinião geral: BOM; Local: BOM; Jogos: ponto
negativo (sem árbitros, jogos da fase inicial); Jogos: sugestão
(depois dos jogos "todos contra todos", os 4 melhores
classificados fariam um quadrangular e os dois primeiros disputariam:
1º e 2º lugares e os dois últimos - desta fase - 3º e 4º)."
José Carlos
Dores (USIC) - "Acho que a única falha deste torneio foi a
não comparência dos árbitros designados para cada jogo."
Jaime Cardoso
(UTM1) - "Excelente oportunidade de confraternização, de
conhecer mais malta da casa! Bem organizado e bem disputado. Justo
vencedor! Árbitros são necessários. Mais participantes (mulheres são
bem vindas)."
|
|
|