Número 5 Público / 19 Interno (Junho 2002)
Ficha técnica
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Pontes para o Futuro

 

O BIP congratula-se pela cooperação, neste número, do Prof. Luís Borges de Almeida, que entra assim na nossa distinta categoria de "Tribunos", feito não acessível a qualquer mortal.

A reorganização do que agora se chama "universo INESC" teve, para nós, aqui, no Porto, reflexos muito positivos quando avaliados na globalidade.

Neste momento, o INESC Porto é a instituição inesquiana de maior dimensão, e tem acontecido de ser também a mais equilibrada. A isto não será alheia a opção tomada de conservar, no Porto, o maior grau de sinergia possível entre actividades de I&D e de desenvolvimento. Foi possível fazê-lo, e foi bom - e coloca-nos, curiosa e ironicamente, como o núcleo que se conserva mais próximo do conceito original de INESC, já lá vão vinte anos... Não sei se é por isso que o resultado é bom, mas pelo menos serve para demonstrar que o modelo não é mau.

Mas há sempre aspectos ou consequências negativas em função das decisões, por mais justificadas que sejam.

Um dos aspectos menos positivos da evolução recente do universo INESC foi o afastamento, nalguns casos radical, entre os núcleos geograficamente dispersos de investigadores.

A longo prazo, isso não é bom para o país nem para nós.

Importa, pois, reconstruir pontes ou construir novas. Esse objectivo tem que conseguir-se ancorado em motivações práticas - mas os responsáveis não podem perder o sentido estratégico das coisas. Por isso, há-de-se assistir à procura das formas adequadas, no actual contexto histórico, de nos reganharmos a todos como parceiros, muito particularmente em acções internacionais que é o terreno onde menos devemos competir e mais nos devemos aliar.