Nos dias 20, 21 e 22 de Março, vinte colaboradores do
INESC Porto participaram na Mostra da Ciência,
Ensino e Inovação, organizada pela Universidade do Porto
para comemorar o seu 92º aniversário. No mercado Ferreira
Borges estiveram faculdades e unidades de investigação
ligadas à UP, assim como o museu da Ciência e o centro de
Astrofísica da UP. Balanço do evento: cinco mil
visitantes, interesse quanto baste, óptima adesão... em
suma, uma experiência a repetir!
O
que se pôde ver
Em 1600 metros quadrados estiveram expostas 14 faculdades,
40 centros de investigação, uma livraria, um café, um
pequeno auditório para conferências e um planetário
portátil. Tudo disposto em gigantes paralelepípedos
verdes, azuis, cinzentos, amarelos e vermelhos, que
constituíram uma alegre alternativa aos stands fechados.
Durante três dias, o visitante foi presenteado com uma
variedade de experiências, que iam desde próteses de anca,
fios de sutura naturais e sacos para o armazenamento de
sangue (INEB) até uma mesa de autópsia de mármore, um
triturador de vísceras e um estojo de criminalística
(Faculdade de Medicina), passando por tanques e aquários
com lavagantes, robalos e animais marinhos da zona costeira
do norte (Instituto Abel Salazar), entre muitas outras.
O
espaço do INESC Porto
No espaço reservado ao INESC Porto estiveram representadas
todas as Unidades de Investigação. Além do poster geral
do INESC Porto e fotografias de ambiente de trabalho e
laboratório, os visitantes puderam ver apresentações das
Unidades em powerpoint e o vídeo do INESC Porto.
Mas não foi só... porque o que mais chamou atenção
foram as demonstrações do Classificador Automático de
Peças Cerâmicas, Sistema de Medição de Vibrações
utilizando Fibra Óptica e Sistema de Análise do Sinal da
Voz.
Os
tijolos que falam
Quase todos os visitantes que se aproximavam do espaço do
INESC Porto olhavam espantados para a experiência com dois
tijolos, um martelo e um microfone. De facto, o
"Classificador Automático de Peças Cerâmicas",
criado pelo Grupo de Áudio da Unidade de Telecomunicações
e Multimédia, foi apresentado vezes sem conta pelos
colaboradores de serviço.
Este sistema permite classificar a qualidade estrutural
de peças cerâmicas através da análise da resposta
acústica a uma excitação mecânica. Actualmente, o
controlo de qualidade na indústria cerâmica é executado
por operários especializados através da audição da
sonoridade das peças. Com este classificador, pretende-se
substituir o processo de inspecção manual por um processo
automatizado, permitindo a inspecção integral da
produção com fiabilidade e permitindo obter e utilizar em
tempo-real informação sobre a qualidade da produção.
As
pontes com fibra
O "Sistema de Medição de Vibrações utilizando Fibra
Óptica", desenvolvido pela Unidade de Optoelectrónica,
permite medir as vibrações de estruturas, tais como pontes
e viadutos. É constituído por uma fonte de espectro largo
que ilumina o sensor óptico. Este é baseado numa rede de
Bragg em fibra óptica embebida em material compósito.
O sinal medido é convertido usando um fotodíodo, sendo
finalmente lido num osciloscópio. Todo este processo foi
apresentado aos visitantes ávidos de informação,
destacando-se o caso de uma criança de oito anos, que pediu
uma demonstração. Como viu que o "explicador"
ficou um pouco atrapalhado com a sua tenra idade, a criança
declarou
no final da demonstração: "Estás a ver? Não foi
difícil. Entendi tudo, já ando no 3º ano!"
A
tonalidade da voz
O "Analisador de Características da Fala",
desenvolvido pelo Grupo de Áudio da UTM, é uma aplicação
didáctica e interactiva para PC que representa e analisa em
tempo-real, os sinais de fala captados por um vulgar
microfone. No caso da voz, capta-se a tonalidade que
corresponde à frequência de vibração das cordas vocais.
Sobre esta funcionalidade, a aplicação efectua uma
pequena brincadeira que é categorizar o orador num de três
perfis: criança, senhora e homem. Naturalmente atraídos
pelo microfone, muitas vezes esperando encontrar um "karaoke",
os visitantes experimentavam um "aaaaaa" e ficavam
desolados quando o sistema não identificava correctamente o
seu sexo. Alguns homens passaram por mulheres e algumas
mulheres por crianças, o que arrancou sonoras gargalhadas a
quem assistia à experiência.
Os
resultados já visíveis
Apesar de o objectivo principal desta Mostra ter sido a
apresentação da UP, suas faculdades e institutos à
comunidade, nomeadamente ao ensino secundário, o espaço do
INESC Porto recebeu visitantes com outras motivações. Foi
estimulante encontrar visitantes interessados nos projectos
apresentados e em eventuais parcerias.
O "Sistema de Medição de Vibrações utilizando
Fibra Óptica" constituiu um ponto de partida para
explicações mais detalhadas sobre as potencialidades dos
sensores construídos a partir das redes de Bragg.
Registaram-se duas manifestações de interesse nesta
tecnologia: a construção de um sistema para mediar a
planaridade de pranchas de madeira para uma indústria de
mobiliário; e o desenvolvimento de sensores para teste e
aferição de equipamentos de laboratório por uma filial de
uma firma dinamarquesa.
Os
livros e as conferências
Entre os espaços das faculdades e unidades de
investigação, os visitantes encontraram uma exposição da
produção bibliográfica da UP, uma livraria e um centro de
vendas. Aproveitando este ambiente foram lançadas várias
publicações, entre as quais se destaca o livro
"Projecções da Memória" - uma colecção de
fotografias tiradas à FEUP na Rua dos Bragas, organizada
por Luís Corte-Real, investigador do INESC Porto.
Ao longo dos três dias, houve ainda lugar para 35
conferências que decorreram num pequeno auditório montado
no recinto. Representando a Faculdade de Engenharia, Mário
Jorge Leitão, director do INESC Porto apresentou, no
último dia, o tema "Cidades Digitais - mito ou
realidade?".
As
actividades lúdicas
Além de espectáculos de tunas e outros grupos musicais da
academia que actuaram em vários pontos da cidade, da
corrida universitária de 6500 metros com a presença de
Rosa Mota e do sarau anual do Orfeão Universitário do
Porto, também o mercado Ferreira Borges foi palco de
entretenimento académico.
A Tuna Universitária, o Grupo de Danças do Douro, as
Tunas Académicas da FEUP e FEP, o Coral e Trova do
Instituto Abel Salazar, o Coral de Engenharia e o Teatro
Universitário do Porto entretiveram os visitantes por
alguns minutos, numa agradável pausa para café ou água,
ofertas da UP.
Discurso
directo (entrevistas a alguns colaboradores que
participaram no evento) |
1
- Com que impressão geral ficou da Feira?
2 - Na sua opinião, qual é a importância da
participação do INESC Porto nesta Mostra, isto
é, que ganhos poderá vir a obter?
3- Em relação aos projectos em exposição,
notou interesse por parte dos visitantes? A que
níveis?
4 - O que mudaria no espaço do INESC Porto e na
organização da nossa participação em geral?
|
Rute Ferreira (USE)
1 - Fiquei impressionada pela positiva, pois sempre pensei
que este tipo de eventos não tivesse tanta adesão como eu
vi que teve!
2 - É sempre bom dar-mo-nos a conhecer a quem não nos
conhece, e dar-mo-nos a conhecer melhor a quem já ouviu
falar de nós. Senti um reconhecimento generalizado e uma
muito boa impressão sobre o trabalho desenvolvido pelo INESC,
por parte de quem se dirigiu ao nosso stand!
3 - Qualquer dos projectos teve boa adesão de interessados
para informações sobre a aplicação prática do que viam
e se existia comercialização para tal.
4 - A adesão ao stand foi muito grande por isso acredito
que tudo estivesse pelo melhor...
Vasco Santos (UTM)
1 - Fiquei com a impressão de que o evento teve bastante
êxito. Não só as pessoas mostraram bastante interesse em
visitar a Mostra, mas também em perceber as demonstrações
nela presentes. Sou da opinião de que, numa perspectiva
geral, o evento foi bastante bem organizado.
2 - Julgo que a importância da participação do INESC
Porto neste tipo de actividades é grande, no sentido da
divulgação das suas áreas de incidência tecnológica e
"know-how" existente. Não só as pessoas ficam a
saber da existência da instituição, mas também as áreas
de investigação em que ela aposta. Ainda, a utilização
de demonstradores interactivos e apelativos dá às pessoas
uma sensação de intriga quanto às questões relacionadas
com a ciência e o desenvolvimento tecnológico, por forma a
que estes não "caiam" no esquecimento ("Ei!
Afinal, cá em Portugal ainda se fazem umas coisas
interessantes...").
3 - Sim, sem dúvida. Os visitantes, em geral, ficaram
curiosos em saber para que é que a tecnologia presente nos
demonstradores serve, ou seja, em que género de
aplicações da vida real pode ser utilizada. Alguns
visitantes mais "esclarecidos" perguntaram que
tipo de tecnologias estavam por detrás das demonstrações,
quais as suas valências e limitações, etc. Outros, ainda,
ficaram com contactos e links web para obterem mais
informações sobre os demonstradores e os seus
enquadramentos.
4 - A única coisa que me intriga é o facto de os
demonstradores presentes apenas mostrarem aquilo que nós
(instituição) fazemos, em muito poucas áreas.
Basicamente, apenas ficou demonstrado aquilo que se faz nas
áreas de processamento de sinais áudio da UTM e sistemas
sensoriais ópticos da UOSE. Sou da opinião de que deveriam
ser levadas mais demonstrações, representativas das
actividades de investigação e desenvolvimento que existem
nas outras unidades do INESC Porto. Torna-se complicado
mostrar às pessoas que o INESC Porto tem áreas de
incidência tecnológica bastante mais diversas que as
apresentadas ali...
Paulo Cardoso (UOSE)
1 - Boa. Foi uma experiência muito interessante.
2 - Muito mais visibilidade perante o público em geral.
Aperceberem-se de que há quem pense e actue para o
desenvolvimento do país.
3 - Sim, principalmente na experiência da detecção de
qualidade dos tijolos (vá-se lá saber porquê).
4 - Julgo não ter experiência suficiente para dar melhores
sugestões. Mas vou dar umas dicas: - brochuras e outros
objectos (porta-chaves, canetas, lápis, etc...) com o
logotipo do INESC Porto, porque as pessoas reagem bem a este
tipo de "comportamento comercial e de
divulgação"; - experiências ainda mais interactivas
e de maior visibilidade em termos de aplicação prática no
dia-a-dia, acompanhadas por informações de exemplos
práticos de implementação nacional ou até internacional
(na industria, comércio, agricultura, serviços e outros).
André Rocha (UTM)
1 - A Mostra pareceu bastante bem organizada, decorreu num
espaço muito bonito e acolhedor, e permitiu abrir à cidade
e sua população as mais diversas facetas da Universidade,
desde a medicina à astronomia, passando pela engenharia e
desporto.
2 - Numa Mostra deste tipo, o INESC Porto ganha uma
visibilidade junto do público em geral crucial para o
afirmar, por um lado, da sua importância como instituto de
investigação de excelência e, por outro lado, de que
efectivamente há vida na investigação tecnológica da
cidade. De outro modo, a nossa projecção teria um alcance
meramente académico e industrial.
3 - Sim, os projectos expostos despertavam muito interesse
do público, principalmente de estudantes do ensino
secundário. O principal factor de interesse num evento
deste tipo é, sem dúvida, a interactividade dos projectos,
o que no caso do INESC Porto foi totalmente conseguido.
4 - O espaço do INESC Porto estava, no geral, bastante bem
organizado e despertava a atenção do público. Reparei, no
entanto, que muito poucas pessoas prestavam atenção à
apresentação do INESC Porto em powerpoint, pelo que a sua
presença no expositor me parece desnecessária, mais ainda
quando havia também um vídeo a ser reproduzido. Alguns dos
pontos abordados nesta apresentação poderiam de alguma
forma ser incluídos nesse vídeo. Além deste ponto,
gostaria de ter visto projectos de todas as unidades
expostos, e não apenas da UTM e UOSE. Julgo que assim se
dá uma ideia muito limitada das áreas de investigação do
INESC Porto.
Nuno Pinto (UOSE)
1- Boa impressão, estava muito giro e cativante penso eu.
Talvez a necessidade
de mais demonstrações de experiências.
2- Penso que seja importante para a divulgação, não só
do INESC Porto mas também dos trabalhos realizados e
importância que têm. Os ganhos que poderá vir a ter são
os de cativar futuros estudantes como também novos
projectos a realizar.
3 - Sim. A vários níveis, uma vez que era uma exposição
aberta para o público em geral...
4 - Não sei se mudaria alguma coisa... é pena o espaço de
exposição não ser maior, para expor mais projectos.
Vítor Soares (UTM)
1 - A escala de avaliação da impressão com que fiquei,
assume desde logo a ponderação de 1/3 em relação à
geral, já que estive presente durante um (sábado, dia 22)
dos 3 dias da mostra. É evidente que considerações
válidas sobre o sucesso global do evento, apenas as poderá
fazer quem traçou os seus objectivos, pelo menos com mais
realismo. Do que me foi possível apreender, e do ponto de
vista mais (i)mediat(ic)o, quanto ao nº de visitantes, devo
dizer que me surpreendeu pela positiva. Sentiu-se um
ambiente agradável de intercâmbio, no qual era patente a
universalidade da própria Universidade do Porto.
2 - Basta concentrarmos apenas na enumeração dos
critérios e prismas para aferir sobre os ganhos, para
seguramente, ser necessário mais de 5 linhas de resposta.
Apenas um exemplo, se daqui a alguns anos, apenas um dos
"grandes" do ensino básico que, com entusiasmo,
experimentou um dos demonstradores do INESC Porto, seguir
uma carreira científica, então aí está um bom exemplo de
que já se está a ganhar, no percurso da produção
científica nacional.
3 - Neste ponto, foi com grande gáudio que percebi o grande
interesse, por parte dos visitantes, sendo este demonstrado
em vários contextos/níveis:
- Pelo visitante-tipo sem aparente conhecimento científico,
mas que se sentiu atraído pelos demonstradores presentes,
graças à sua forte componente de interactividade.
- Pelo visitante com aparente conhecimento científico, que
apercebendo-se dos paradigmas envolvidos nos demonstradores,
evoluiu para uma fase de interacção (conversando com os
colaboradores do INESC Porto), em eram patentes as questões
relacionadas com as técnicas envolvidas, manifestando
também os próprios planos pessoais na investigação
científica.
- Por visitantes com aparente participação no mundo
empresarial, que se interessaram sobre a eventual
transitabilidade de tecnologias em aplicações
específicas.
4 - Mais uma vez há que referir, que tudo depende dos
objectivos que se tinha em mente, assim como, do público
alvo a que se pretendia que chegasse a "mensagem".
De qualquer das formas, é sempre de equacionar no mínimo
dois cenários possíveis, referindo qual, na minha
opinião, seria a melhor estratégia a seguir:
1º Cenário: Mostra de Ciência de carácter mais
informal/genérica. Suponho que foi neste contexto que foi
projectada a participação do INESC Porto, e nesse sentido,
penso que bem.
2º Cenário: Mostra de Inovação com Interactividade entre
o mundo profissional e o mundo de investigação e
desenvolvimento. A ideia de ter presente as próprias
pessoas que desenvolveram os sistemas entre outras do
domínio científico é de louvar e de reforçar ainda mais,
em próximas edições. Neste tipo de participação, não
mudaria propriamente a organização da participação, mas
sim a frequência das participações. Entende-se
fundamental criar uma dinâmica de percepção do mundo
exterior, no que diz respeito a necessidades de soluções
inovadoras e exequíveis, para que as linhas de acção na
investigação e desenvolvimento sejam coerentes com o mundo
real. Em projectos de maior complexidade, no plano geral da
mostra, estruturaria as respectivas
apresentações/demonstrações em sessões escalonadas e
com horário pré-definido, para se sistematizar a forma
como transmitir a mensagem, em oposição a uma certa
repetitividade, por vezes não tão eficaz.
Marco Oliveira (USIC)
1 - Pessoalmente, considero que qualquer evento que permita
apresentar a excelência cientifica e tecnológica à
população é merecedor de elogios. Esta Mostra brilhou
pelo facto de reunir a Universidade do Porto e seus
Laboratórios Associados num espaço único, onde se
conseguia obter uma visão superficial de diversos projectos
e estudos por estes elaborados. Obviamente nem tudo foi
perfeito, não fosse esta a primeira edição da Mostra.
Aqui tenho a apontar a questão do espaço, quer na área
total utilizada, que considerei pouca para um evento desta
natureza, quer na sua divisão, onde se denotava alguma
"desorganização", tornando por vezes difícil,
ao visitante, a correcta definição dos espaços dos
diferente expositores.
2 - Os ganhos que o INESC Porto pode vir a obter da sua
participação nesta Mostra, são de índole variada, o que
considero mais importante é o reconhecimento público da
instituição e das actividades nela desenvolvidas.
3 - Acho que ficou óbvio o impacto que os projectos em
exposição tiveram em todos os visitantes que por lá
passavam.
Destaco pela positiva os projectos, "Classificador
Automático de Tijolos", pela fácil compreensão e
notória utilidade, e "Analisador de Características
da Fala", pela interactividade possibilitada, que
concentram maior atenção visitantes. Pela negativa sou
forçado a destacar a apresentação (em powerpoint) das
Unidades e de alguns projectos, que considerei enfadonha, em
grande parte devido ao seu tamanho e morosidade associada.
4 - Em relação ao espaço, colocaria uma "mesa
redonda" com 5 ecrãs (LCD - por questões de espaço),
possibilitando desta forma que cada unidade elaborasse a sua
apresentação, evitando desta forma uma única e morosa
apresentação.
Discurso
directo (entrevistas a alguns colaboradores que
participaram no evento) |
1-
Com que impressão geral ficou deste evento?
2 - Na sua opinião, qual é a importância da
participação do INESC Porto neste evento, isto
é, que ganhos poderá vir a obter?
3 - O que mudaria no espaço do INESC Porto e na
organização da nossa participação em geral?
|
Artur Pimenta Alves (Direcção)
1 - Gostei. Achei muito animado. Segundo me referiram era
muito mais animado ainda durante o dia pois havia visitas
das escolas secundárias. Pareceu-me que a existência de
alguns demonstradores é essencial e nós tínhamos. Os
módulos que só tinham coisas estáticas e cartazes não
funcionam...
2- O ganho maior é visibilidade e reconhecimento do nosso
papel no contexto do I&D e da UP.
3- Acho que temos só que preparar outros tipos de
experiências para demonstrar que as actuais já foram
demonstradas muitas vezes... O modelo deve manter-se...
Aníbal Ferreira (UTM)
1 - Extremamente positiva, tratou-se de uma mostra que
conseguiu ser apelativa, estimulante e agradável.
2 - Dada a missão do INESC Porto, a sua participação
neste tipo de eventos parece-me ser obrigatória, não só
por uma questão de afirmação e visibilidade, mas também
pela necessidade de motivar a novas gerações para a coisa
científica.
3 - Para além da presença do INESC Porto nesta feira, e
até para não ser juíz em causa própria, penso que
importa motivar os diversos grupos de investigação no
INESC Porto para a necessidade de encontrarem um formato
adequado de divulgação da sua actuação e realizações
científicas. É importante termos uma presença mais
expressiva em futuros eventos similares, como decorre até
da nossa obrigação como instituição associada do
Ciência Viva.
Jorge Santos (DIL)
1 - Acho que este tipo de eventos se deveriam fazer mais
vezes, pois grande parte da população portuguesa não sabe
o que é uma universidade.
2- A importância para o INESC Porto é bastante grande pois
só assim se pode dar a conhecer aquilo que já se faz neste
País.
3- As mudanças são relativas, pois cada cabeça sua
sentença, mas suponho que dentro do contexto da feira
era o mais adequado.