B o l e t i m Número 56 de Novembro 2005 - Ano VI
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D E S T A Q U E

Empresas formadas com investigadores do INESC Porto

Crescer na incubadora

Desde há 20 anos que o INESC no Porto tem vindo a formar profissionais especializados que saem para o mercado de trabalho e maximizam a experiência adquirida, fundando as suas próprias empresas. Outra importante função da instituição é incubar iniciativas empresariais que valorizem as actividades de I&D desenvolvidas. Desta forma, o INESC Porto tem formado investigadores e ajudado a fundar empresas de sucesso. Na impossibilidade de apresentar todas, o BIP seleccionou as mais recentes empresas para destacar nesta edição.

As empresas mais recentes
Um dos objectivos estratégicos do INESC Porto é a formação de recursos humanos de qualidade científica e técnica, motivados para apostar nas capacidades nacionais e na modernização do País. Não menos importante é a promoção e incubação de iniciativas empresariais que possibilitem a valorização das suas actividades de I&D e promovam o espírito de iniciativa e de risco entre os seus jovens investigadores.

Pois é exactamente nesta missão que se enquadram as empresas Paradigma Xis, 4VDO – Sistemas e Serviços Multimédia, S.A., MOG Solutions, FiberSensing – Serviços Avançados de Monitorização, S.A. e Nonius Software. Mais recente ainda é a iniciativa de José Pedro Fernandes, que lançará em Janeiro de 2006 a sua empresa Bullet Solutions - Sistemas de Informação, S.A..

O factor X
A ParadigmaXis - Arquitectura e Engenharia de Software, S.A. foi fundada em 2000 e, entre outras áreas de intervenção, desenvolve software de suporte à visualização de informação georeferenciada em dispositivos móveis. Os ex-colaboradores do INESC Porto que fundaram a empresa foram Alexandre Sousa (actual presidente do Conselho de Administração), Aurélio Pires, Joel Varanda e José Moreira. Os restantes quadros da empresa vieram da FEUP, ISEP e Universidade do Minho.

A ideia de formar a ParadigmaXis surgiu no seguimento do projecto SIMAT que o INESC Porto coordenava e que teve um impacto nas autarquias a nível nacional. “Pareceu-nos que a possibilidade de se criar uma infra-estrutura tecnológica de suporte à criação de aplicações SIMAT (aplicações para os serviços técnicos das autarquias), não estava a ser contemplada pelas empresas envolvidas no projecto, pelo que existia uma janela de oportunidade”, revela o presidente.

Alexandre Sousa reconhece que o INESC Porto não teve um papel directo na criação da empresa, mas considera que indirectamente a sua contribuição foi bastante relevante. Numa das áreas de intervenção da empresa havia um projecto em que o INESC Porto colaborava com a Escola Prática de Transmissões (EPT) e que estava a necessitar de um contexto empresarial. A ParadigmaXis acabou por ser a empresa escolhida e, em 2003, à custa desse projecto (liderado pela EPT e com a parceria da ParadigmaXis) Portugal tornou-se o país da NATO com o melhor sistema de comando e controlo. Um ano depois, representantes da EPT e da ParadigmaXis foram convidados por duas vezes a visitar o Pentágono.

O professor considera que o ambiente do INESC Porto impulsionou este projecto empresarial, uma vez que todas as pessoas envolvidas na criação da componente técnica da empresa eram do INESC Porto e as suas competências para lançar a empresa basearam-se no que "aprenderam" no contexto da instituição. “Todos nós, mal acabámos o curso, fomos para o INESC Porto... eu, por exemplo, entrei em 1985 e só saí 15 anos mais tarde”, realça.

Para Alexandre Sousa, os recursos humanos são um factor essencial na ParadigmaXis, uma vez que esta foi criada muito mais à custa dos recursos humanos e de uma ideia, do que da componente financeira. Por exemplo, um efeito nocivo do sucesso foi o Joel Varanda para poder ser o líder da continuação do projecto acima referido, ter de passar para a NC3A (Agência de I&D da NATO) e foi necessário igualmente "emprestar" um outro recurso humano para ir trabalhar durante um ano na Holanda. “Sendo nós uma empresa pequena, com entre 10 e 15 pessoas, isso tem consequências ao nível da nossa capacidade de intervenção”, finaliza.

A importância do vídeo
Criada em Dezembro de 2000, a 4VDO Sistemas e Serviços Multimedia, S.A. actua no mercado como prestadora de serviços de digitalização, catalogação e gestão de arquivos de televisão, desenvolvendo e comercializando produtos específicos nos sectores multimédia e audiovisual.

A 4VDO foi fundada na sequência do projecto VIDION, em que foram desenvolvidas ferramentas de suporte à gestão de arquivos de televisão, baseadas em ideias na altura novas e não contempladas nos produtos existentes no mercado. A RTP - que era parceira do projecto - solicitou a instalação do sistema no seu arquivo. Uma vez que no fim do projecto não existia um produto, mas apenas um protótipo pré-industrial, era necessário encontrar uma empresa interessada na sua exploração comercial, capaz de fazer o trabalho necessário, obviamente com apoio do INESC Porto, para se chegar a um produto susceptível de ser explorado comercialmente. Essa empresa veio a ser a 4VDO.

A RTP assinou um contrato de aquisição de tecnologia e serviços ao abrigo do qual se iniciou o processo de industrialização. Embora houvesse potencial de exportação, dado o carácter inovador do projecto, pensou-se que não haveria condições para exportar sem que o primeiro cliente, para quem o projecto tinha sido customizado, tivesse testado o produto em funcionamento. Por esse motivo, numa primeira fase, todos os recursos foram orientados no sentido de desenvolver produtos e serviços orientados às necessidades do cliente RTP.

De acordo com Artur Pimenta Alves, presidente do Conselho de Administração, o INESC Porto teve um papel muito importante, pois transferiu para a empresa toda a tecnologia desenvolvida, ou seja todo o software, a formação da equipa, o know-how relacionado e assegurou desde sempre uma componente fundamental na gestão da empresa. “Sem o INESC Porto não se teria nunca chegado ao produto”, reconhece.

Questionado sobre os problemas que afectam as novas empresas em Portugal, o director considera que nas empresas que desenvolvem produtos de base tecnológica, o principal problema está associado à dimensão reduzida do mercado interno português. “Penso que temos que trabalhar para o mercado internacional, mas é necessário aceder a um mercado mais próximo em que possam ser testadas e avaliadas as primeiras versões e isso não tem sido fácil no mercado nacional”, admite.

Artur Pimenta Alves revela que as dificuldades de implementação da tecnologia desenvolvida na RTP levaram a que o contrato entre a estação e a 4VDO tenha sido interrompido, mas isso só depois de uma demora que levou a que não tivesse sido possível encontrar saídas alternativas. A 4VDO está por isso em vias de ser encerrada, pois a equipa entende que, embora tivesse desenvolvido outros produtos, a dimensão dos seus mercados não justificava a manutenção em funcionamento da estrutura empresarial. “De todo o processo há que retirar os ensinamentos correspondentes, mas nunca devemos concluir que não vale a pena, pois falhar faz parte do processo de aprendizagem”, garante o director, acrescentando que mesmo a noção de falhar é relativa. “Novas aventuras empresariais surgirão, não sei quando ainda, mas estou seguro que lá chegaremos”, conclui.

As soluções para televisão
A MOG Solutions iniciou a sua actividade em Novembro de 2002 e é constituída por cinco promotores: os quatro engenheiros saídos do INESC Porto - Pedro Cardoso, Vítor Teixeira, Pedro Ferreira e Ernesto Santos, e um especialista em gestão das tecnologias e inovação.

Está sediada no Tecmaia (Parque Tecnológico da Maia) e focou inicialmente a sua atenção na área da televisão profissional e os produtos disponibilizados centraram-se em três grandes áreas: o MXF, o controlo e a gestão integrada de conteúdos. A empresa contou com apoio do IEFP através das Iniciativas Locais de Emprego, do IRT e do Tecmaia.

Vítor Teixeira revela que a ideia surgiu em conversa entre os quatro promotores, ainda no INESC Porto. “Considerámos que começava a estar latente uma ténue necessidade no mercado em MXF, tecnologia que dominávamos e decidimos então dar largas à nossa vontade de nos tornarmos empresários”, explica o engenheiro.

O INESC Porto e a sua participação em projectos europeus permitiu juntar e formar a maioria das pessoas que hoje trabalham na empresa. Estes foram o catalisador para o desenvolvimento das ideias iniciais. Vítor Teixeira considera importante que o INESC Porto continue a incentivar a investigação e desenvolvimento de novas tecnologias e que, quando as tecnologias estiverem maduras, tenha uma contribuição mais activa na respectiva promoção das mesmas no mercado através de projectos empresariais.

Para Vítor Teixeira, as novas empresas, principalmente de base tecnológica em geral, são promovidas por técnicos (engenheiros) com deficit de preparação em gestão, o que aliado à diminuta oferta de capital semente e de risco e ao diminuto reconhecimento da imagem de marca de Portugal no mundo, enquanto produtor/fabricante de produtos e serviços tecnológicos, torna muito difícil a existência e crescimento de novas empresas tecnológicas. No entanto, o empresário considera que a MOG Solutions é a prova de que é possível.

Vítor Teixeira admite que os recursos humanos são um dos maiores activos da MOG Solutions e garante que, independentemente das regras contabilísticas, os valores despendidos em recursos humanos são geridos como investimento da empresa.

No futuro, a MOG Solutions pretende difundir cada vez mais o MXF e contribuir para que esta tecnologia seja adoptada por cada vez mais operadores do mercado mundial de televisão profissional, desde os fabricantes de equipamento às estações televisão. Exemplo disto é o projecto que a empresa está a desenvolver com a NBC Olympics, uma das principais estações de televisão norte americanas, para a cobertura dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Turim, em Fevereiro de 2006.

Uma questão de fibra
A FiberSensing, Sistemas Avançados de Monitorização, S.A. tem como missão fornecer sistemas avançados de monitorização de estruturas, baseados em sensores de fibra óptica, com elevado desempenho e custo competitivo. Foi constituída em Abril de 2004, na forma de uma sociedade anónima, tendo como accionistas o INESC Porto, os promotores individuais (Alberto Maia, Francisco Araújo, José Luís Santos, Luís Ferreira, Pedro Alves), a PME Capital e o Fundo de Sindicação PME-IAPMEI.

Luís Ferreira e Francisco Araújo, jovens doutorados da Unidade de Telecomunicações e Multimédia (UTM), estiveram na génese do lançamento da FiberSensing. “A ideia de fomentar a criação de empresas spin-off do INESC Porto na área da Optoelectrónica estava já patente na Declaração de Intenções apresentada no âmbito da nossa candidatura aos lugares de Investigadores Doutorados do Laboratório Associado INESC Porto, apresentada em Junho de 2003”, explica Francisco Araújo. Essa candidatura foi bem sucedida e, embora a sua missão seja ajudar a estabelecer uma ponte entre estas tecnologias e as comunicações ópticas, havia que encerrar um ciclo de I&D, capitalizando nos resultados obtidos.

“Após inúmeras conversas com José Luís Santos e Alberto Maia, depressa nos apercebemos de que existia uma oportunidade única relativamente aos sensores de Bragg em fibra óptica”, acrescenta Luís Ferreira. Os dois investigadores chegaram a esta conclusão depois de avaliarem o contexto interno e externo ao INESC Porto relativamente a vários aspectos desta tecnologia, tais como o seu grau de maturação, a existência de mercados de aplicação, as possibilidades de competição com as tecnologias convencionais, a existência de soluções para os problemas técnicos mais exigentes, entre outros aspectos.

Assim, fruto da investigação em sensores de fibra óptica ao longo de 15 anos no INESC Porto, a FiberSensing foi fundada por quatro investigadores da instituição e um elemento externo com experiência no mercado de monitorização. O apoio do INESC Porto, assim como os investimentos da PME Capital e do Fundo de Sindicação PME-IAPMEI, foram a chave para o arranque do projecto com sucesso.

O investimento inicial de 1 milhão de euros assegurou o funcionamento da empresa durante os primeiros dez meses – fase de desenvolvimento. Durante esta fase, a empresa funcionou no edifício do INESC Porto com recursos humanos maioritariamente subcontratados ao instituto. Os objectivos então assumidos incluíram o desenvolvimento de vários protótipos pré-industriais de sensores de fibra óptica, unidades de medição e software de gestão de dados de monitorização, e ainda a submissão de três patentes nos Estados Unidos da América. Simultaneamente, pretendeu-se também desenvolver e estabelecer procedimentos e “receitas produtivas” que permitissem a posterior transição para a fase de industrialização, iniciada em Março de 2005.

Francisco Araújo e Luís Ferreira aproveitam para enaltecer a colaboração entusiasta, por eles sentida, de todos os inesquianos em torno do surgimento deste “projecto INESC Porto”. Os investigadores destacam e agradecem o envolvimento de Pedro Guedes de Oliveira, José Magano, Alexandra Xavier, Graça Barbosa, Lucília Fernandes e Paula Faria.

Na realidade, Francisco Araújo e Luís Ferreira consideram que se trata mesmo de um projecto INESC Porto que marca o encerrar de um ciclo durante o qual se construiu, com base em investigação, um profundo conhecimento e experiência na tecnologia das redes de Bragg e que permite que se inicie agora um outro, de capitalização desse esforço, com a fundação da FiberSensing.

Os fundadores da FiberSensing são maioritariamente provenientes do INESC Porto, tendo mais de 15 anos de experiência de I&D em sensores de fibra óptica em geral e mais de 10 anos na tecnologia dos sensores de Bragg. O modelo de spin-off assumido pela FiberSensing permite beneficiar directamente desta experiência. A empresa tem actualmente 13 colaboradores directos, fundamentalmente nos Departamentos de Desenvolvimento e Engenharia.

Relativamente a planos para o futuro, os empresários consideram que a FiberSensing está a finalizar a fase de desenvolvimento e a entrar na fase de Industrialização. O plano de negócios para o período 2005-2011 prevê vendas superiores a 20 milhões de euros em sete anos e mais de 30 colaboradores ligados à empresa. Para atingir estes objectivos, a FiberSensing procura agora financiamento no valor de 1,6 milhões de euros.

Um software com neurÓNIUS
A Nonius Software é uma empresa dedicada a fornecer soluções Wi-Fi adaptadas ao perfil de negócio dos clientes que sejam de fácil rentabilização e maximizem os proveitos na exploração comercial. Tudo começou quando os promotores António Silva, Leonel Domingues e Rui Castro decidiram participar no Concurso de Ideias NORTINOV de 2004, promovido pela Agência de Inovação, com o projecto WirelessGEST, que foi seleccionado como um dos vencedores.

Rui Castro, ex-investigador do INESC Porto, revela que depois de terem recebido o prémio, os fundadores da empresa contaram com o investimento de uma sociedade de capital de risco. Actualmente têm o apoio do programa NEOTEC aprovado e contratam preferencialmente quadros que possam ser apoiados pelo INOV Jovem (Jovens Quadros para a Inovação nas PME).

Embora o INESC Porto não tenha tido nenhum papel na criação da empresa, o engenheiro reconhece que é hoje um dos parceiros científicos da Nonius. “E esperamos que possa vir a ter um papel positivo no crescimento e desenvolvimento da empresa”, realça.

Para Rui Castro, a sua participação nos projectos do INESC Porto permitiu-lhe ganhar conhecimento e familiaridade com as mais recentes tecnologias na área das redes de computadores e redes móveis. Contudo, o empresário não considera que o ambiente do INESC Porto tenha sido significativamente importante para o nascimento da empresa.

No que diz respeito aos problemas de sobrevivência por que passam as novas empresas em Portugal, Rui Castro destaca, na área das telecomunicações, a atitude monopolizadora das operadoras que deixam pouco espaço para as pequenas empresas. Depois, realça ainda o facto de o mercado ser pequeno e de o ambiente económico actual não ser o melhor.

O objectivo dos fundadores da Nonius é apostar no desenvolvimento de produtos e serviços com qualidade para conseguir satisfazer sempre o cliente. “Queremos expandir em termos de funcionalidades os actuais produtos da empresa e alargar a gama de produtos com base no know-how já adquirido e na experiência profissional da equipa que compõe a empresa”, revela Rui Castro.

O nascimento da Bullet Solutions
A empresa Bullet Solutions - Sistemas de Informação, S.A. vai iniciar oficialmente a actividade baseada nos problemas de Investigação Operacional em Janeiro de 2006 (apesar de já estar a funcionar, a tempo inteiro, desde início de Outubro).

A equipa, quando estiver completa, será composta por sete elementos (três engenheiros electrotécnicos, dois engenheiros informáticos, um designer e um economista). A entrada dos elementos será faseada no tempo, de acordo com o avançar do projecto. José Pedro Fernandes e Armando Barbosa saíram da Faculdade de Engenharia directamente para o INESC Porto e lançam-se agora neste novo projecto.

Os problemas de Investigação Operacional, apesar de serem bastante estudados, são ainda muito pouco explorados comercialmente (não passando, portanto, o conhecimento adquirido nessa investigação para o domínio público). Neste grupo de casos estão incluídos problemas de inegável interesse e utilidade pública como, por exemplo, problemas de definição de rotas (autocarros, distribuição, entre outros), escalonamento de operações (nos vários sistemas produtivos que existem no país), problemas de "timetabling" (horários escolares, escalas de médicos e enfermeiros, para referir apenas alguns exemplos), entre muitos outros.

Neste projecto será efectuada “uma grande aposta na investigação e desenvolvimento de novos conceitos, processos e produtos, que resultarão na criação de ferramentas de apoio à resolução/decisão dos mais variados problemas das áreas referidas”, explica José Pedro Fernandes, administrador da empresa.

No caso do ensino, por exemplo, desde o básico até ao superior, um ou mais professores por escola têm a ingrata missão de construir, (quase) sempre manualmente, o horário escolar. O trabalho é cansativo e por vezes inglório, visto que, à medida que a dimensão da escola aumenta, o número de combinações possíveis de um horário explode, o que torna altamente improvável a descoberta de uma boa solução.

A ideia dos promotores é, então, promover o bem-estar dos intervenientes, a optimização de processos e a canalização de recursos para onde são efectivamente necessários, criando aplicações de software que resolvam automaticamente este problema, que afecta todas as escolas do país.

De acordo com José Pedro Fernandes, os objectivos de curto prazo definidos pela empresa passam pela afirmação do negócio; realce da relação qualidade/preço; diferenciação do produto; qualidade de serviço; e melhoramento do sistema educativo. Naturalmente, estão igualmente identificados alguns objectivos de longo prazo, que passarão por: ter uma empresa rentável, orientada para o crescimento; ajustamento a novas necessidades; criação de novos produtos; e grande abrangência do mercado de ensino.

O BIP deseja o maior sucesso para todas as empresas.



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