B O L E T I M Número 63 de Junho 2006 - Ano VI

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O p i n i ã o  

  • A Vós a Razão
  • Colaboradora afirma: Acho mesmo que o que eu quero dizer é que nós, como colaboradores, devíamos tentar trocar mais informações e experiências, mesmo que de uma forma informal e aproveitando as oportunidades extra que nos dão...

  • Asneira livre
  • Colaborador ironiza: "Temos um sistema de barulho condicionado (tipo turbina de avião) que é muito útil e contribui em larga medida para que o nosso tipo de trabalho possa ser feito nas melhores condições..."

  • Galeria do Insólito
  • Será que todos os nossos recibos têm o nosso nome correctamente escrito? Como vai poder comprovar, há sempre quem nos troque as letras...

  • Biptoon
  • Mais cenas de como bamos indo porreiros...

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A  V Ó S  A  R A Z Ã O


Aprender uns com os outros

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Por Catarina Monteiro *

Já vai fazer quase um ano que eu comecei a trabalhar aqui no INESC Porto, o tempo passa rápido quando se trabalha oito horas diárias!

Mas apesar de já estar cá há quase um ano apercebi-me que dificilmente há relações extra horário de trabalho entre os colaboradores, especialmente se forem de unidades diferentes.

Acredito que isto aconteça por dezenas de razões e sei que há um esforço para criar oportunidades de convívio entre os diferentes colaboradores, como é o caso do Futebol ou o caso do Inesc Mágico.

No entanto, a verdade é que se não há conversas entre os colaboradores dificilmente há troca de informações e acabamos por não ter conhecimento daquilo que se faz de interessante aqui.

Acho mesmo que o que eu quero dizer é que nós, como colaboradores, devíamos tentar trocar mais informações e experiências, mesmo que de uma forma informal e aproveitando as oportunidades extra que nos dão.

Acho que era importante porque tenho a certeza que podemos aprender muito uns com os outros ou nem que seja, porque a maioria do nosso tempo é passado uns com os outros dentro deste edifício.


* Colaborador da Unidade de Engenharia de Sistemas de Produção (UESP)


CONSULTOR DO LEITOR COMENTA

Catarina,

É uma constatação recorrente que a vida social dos colaboradores do INESC não se concretiza, de um modo geral, com as pessoas da instituição: cada um dispõe do seu círculo próprio, onde se refugia à noite e fim de semana e férias. Na verdade, parece ser uma questão cultural de Portugal e do Porto em particular. Outros colaboradores, nomeadamente estrangeiros, apontaram esta questão.

Não é fácil combater, sendo cultural. As tradições da sociedade portuense são ainda fortes e vão no sentido do grupo familiar ser a unidade agregadora da convivência, fora da função profissional. Isto dito, a crescente presença de estrangeiros no INESC Porto teve o seu efeito: e talvez nos leve por arrasto.

Espero com sinceridade que as iniciativas do tipo INESC Mágico tenham êxito. Apenas prevejo que terá que ser um trabalho de persistência, porque haverá muita ocasião para desânimo. Porém, o objectivo é nobre, solidificar amizades e gerar novas. Estás alerta, e espero que contribuas com os teus dois cêntimos de entusiasmo e presença.



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