Número 3 Público / 17 Interno (Abril 2002)
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Máximas do Estudante Universitário Português

 

Por Marcus Dahlem *

A vida do estudante universitário é bastante complicada. Os professores são exigentes e o tempo é pouco, assim como a vontade de estudar. Entre copos, festas, fados e guitarradas - sim, porque quem canta, seus males espanta - metem-se umas aulas e uns exames.

Nesta sinuosa caminhada em busca de um tão desejado diploma, quem não arrisca não petisca. E, como quem procura sempre alcança, lá se fazem uns exames de vez em quando, se possível, com estatuto de dirigente associativo.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura e, ao fim de algumas tentativas falhadas, é conseguido um mísero 10. Para eliminar este stress todo, não faltam as festas das faculdades e cursos, bem como a semana da queima. Quem corre por gosto não cansa e qualquer desculpa é boa desculpa para não perder um único destes grandiosos eventos.

O que não mata engorda e, depois de uns copos, no melhor pano cai a nódoa. Depois da tempestade, vem a bonança e os dias que se seguem são dias de repouso absoluto. E o estudo? E os exames? Bem, mais vale tarde que nunca. Mas já é tarde demais... O ano está perdido. E depois do mal feito, todos o tinham previsto.

Mas, na vida, há sempre uma desculpa para tudo, menos para a morte. Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera. Enquanto há vida há esperança! Mas não há duas sem três e a história repete-se no ano seguinte. Mais vale uma mão inchada que uma enxada na mão. Devagar se vai ao longe e à má sorte boa cara!

Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.

O que vale é que a estupidez não paga imposto!

 

* Colaborador da Unidade de Optoelectrónica e Sistemas Electrónicos (UOSE)

 

 

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