INESC Porto
Galeria Jorge de Sena
Boletim INESC Porto
 
B o l e t i m N ú m e r o : 3 3 ( i n t e r n o ) / 1 9 ( p ú b l i c o )
 
 


O p i n i ã o

A Vós a Razão
Leitor revela: "Decidi dar uma vista de olhos nas edições anteriores desta rubrica e descobri, sem grande surpresa, que a maior parte se dedicava a reflectir sobre o que é o INESC Porto ou sobre o que deveria passar a ser..." »

Galeria do Insólito
O que é que um jipe preso num buraco de obras tem de insólito? Descubra com os seus próprios olhos nesta galeria»

Asneira Livre
Leitora reflecte: "Numa tentativa pseudo-bloguista, aproveito este pequeno espaço no BIP (significa Bery Important Paper, não é?!?) para partilhar com vocês algumas impressões com que tenho ficado ao longo da minha experiência "inesquiana" »

Biptoon
Bamos Indo Porreiros »

Especial
À semelhança do que tem acontecido nos anos anteriores, o INESC Porto marcará presença na Semana da Ciência e da Tecnologia, uma iniciativa da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, a decorrer de 22 a 28 de Novembro em todo o país.»

Notícias »

 

 

NOVA MCES - ALGO DE NOVO PRECISA-SE

Não podemos ser indiferentes ao facto que o Ministério da Ciência e Ensino Superior tem novo responsável governativo.

Também não nos cumpre julgar em antecipação - mas podemos enunciar as legítimas expectativas e esperanças que sobriamente alimentamos.

A primeira, e fundamental, é que a Professora Doutora Graça Carvalho encontre um equilíbrio Ciência/Ensino Superior que andou ausente da anterior equipa ministerial. Acreditamos que assim será. Na verdade, no meio de um ano difícil, a investigação científica em Portugal conheceu horas amargas e o INESC Porto, em conjunto com outros dois Laboratórios Associados e mais algumas instituições (30 em 300) organizadas como unidades de ciência e tecnologia da FCT, passou, passe o exagero, a mãe de todos os difíceis.

Muitas razões se poderiam invocar e nenhuma retira a razão ao INESC Porto, ao IT, ao ISR-Lisboa. Estes Laboratórios Associados têm vindo a ser tratados como enteados do sistema, numa discriminação objectiva inaceitável. E nunca se vislumbrou, da parte do anterior responsável pela tutela da ciência, qualquer iniciativa de solução do problema desta desigualdade de tratamento nem qualquer boa vontade na definição de esquemas tendentes a recuparar o que é de mais elementar, que é o cumprimento, pelo Estado, dos contratos a que se vinculou.

É de crer, é de confiar que a nova Ministra, que o BIP saúda, possa ter uma perspectiva diferente da situação e do contexto e, em consequência, possa definir uma linha de actuação que clarifique qual a política científica em Portugal, que dê uma linha de rumo à cooperação internacional e à defesa dos interesses das instituições de I&D nacionais no palco de Bruxelas, reponha no sadio o cumprimento contratual do Estado para com as instituições de I&D, proponha, de uma vez por todas, uma solução para o imbróglio criado com a desarticulação de acção entre POCTI e POSI e ajude a renascer das cinzas a moribunda Agência de Inovação.

Nestas matérias, todas as responsabilidades têm que ser assacadas ao Governo de Portugal. As instituições de I&D têm cumprido, e têm feito os milagres possíveis. Esperamos agora algo de diferente. Estendemos, no BIP, os nossos votos de êxito à nova MCES e depositamos aqui, à ordem, o nosso capital de esperança.