INESC Porto
Galeria Jorge de Sena
Boletim INESC Porto
 
B o l e t i m N ú m e r o : 3 6 ( i n t e r n o ) / 2 2 ( p ú b l i c o )
 
 


O p i n i ã o

A Vós a Razão
Leitor constata: "Todos nós sabemos que os fundos chegaram ao fundo do mar, restam-nos os incentivos europeus para continuar a nossa actividade. No meio de discursos tão catastróficos ainda existe lugar para a esperança...»

Galeria do Insólito
Conheça a Casa de Pasto INESC Porto. Tem uns Comes e Bebes do melhor...»

Asneira Livre
Leitor lembra assunto que preocupa muitos inesquianos: “Existe algum seguro de acidentes pessoais que cubra a deslocação dos colaboradores do INESC Porto, entre o parque de estacionamento das traseiras e o edifício?”. »

Biptoon
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Especial
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O Conceito INESC

Este número do BIP conta com uma colaboração muito especial: a de um dos fundadores do INESC.

Num país que apresenta uma elevada impedância a apreciar os seus melhores, queremos estar do lado dos que ficam felizes por reconhecer a visão genial, o apurado sentido de oportunidade e o papel ímpar desempenhado pela dupla imbatível José Tribolet/Lourenço Fernandes.

A ideia do INESC já não é deles, é de todos nós. É esse o destino das grandes ideias, serem apropriadas por todos e integrarem a cultura e o imaginário colectivo. Só as pequenas ideias é que continuam agarradas exclusivamente aos seus criadores, os quais tantas vezes se fanatizam na sua defesa ou na defesa da sua propriedade.

Somos testemunhas que não foi nada fácil, percorrer uma via que impusesse o conceito INESC. As gerações de hoje não consciencializam como foi difícil, e até perigosa, a afirmação da ideia - mas o teste da realidade foi passado com mérito, o INESC existe, os INESC-filhos existem, e as contribuições que deram e dão ao país foram e são inestimáveis.

Para esse sucesso, foi no início preciso visão, coragem e irreverência - e capacidade de decisão e acção.

Essa irreverência caracterizou os fundadores, e continua a emergir, genuína, no discurso directo do Prof. José Tribolet que abrigamos neste número do BIP. Como qualquer irreverência, é composta de verdades cruas, exageros, figuras de estilo como farpas e perspectivas oblíquas ao discurso e ao entendimento ortodoxo da ordem das coisas. Às vezes fere, às vezes fere mesmo o próprio criador, mas também sem essa irreverência porventura nada teria acontecido.