B o l e t i m Número : 4 3 ( interno ) / 2 9 ( público ) Setembro 2004
 
 


O p i n i ã o

A Vós a Razão
Leitora espanhola oferece-nos a sua visão de Portugal: “Os portugueses gostam tanto de café, as praias são tão ventosas que precisam de pára-ventos, adoram de tal forma o arroz que mais bem parecem chineses e a grande paixão pelo futebol!”  »

Galeria do Insólito
Sabia que há um colaborador que anda a exibir um telemóvel com uma agenda instantânea, mais rápida de consultar e que funciona mesmo sem bateria? Outra coisa, consegue lacrar um documento e enviá-lo por e-mail? Facílimo! »

Asneira Livre
Leitor disserta sobre a “Asneira Livre”: “Assumindo que não há censura do Editor, seria expectável encontrar numerosas e profundas críticas ao INESC Porto nas edições anteriores desta secção do BIP. Mas não... Porquê?” »

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Ireneu Dias, Aníbal Ferreira e Francisco Araújo foram os autores de três das 30 Ideias melhor classificadas do Concurso de Ideias para criação de empresas de base tecnológica na região Norte. Conheça melhor as suas Ideias e saiba o que sentiram no momento em que souberam que tinham sido premiados. »

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Mais Marketing e mais Árvores
 


 Por Sílvio Macedo*

Fui hoje convidado para cometer a asneira do mês. O tema é livre e a secção desresponsabiliza - Asneira Livre. Assumindo que não há censura do Editor, seria portanto expectável encontrar numerosas e profundas críticas ao INESC Porto nas edições anteriores desta secção do BIP. Mas não... Porquê? Sem demoras, aqui vai asneira!

Na minha opinião, o INESC Porto é de facto uma instituição Excelente. Comparando com o que conheço de outros locais, em Portugal e fora, há de facto poucas razões para críticas sérias, de fundo, ao INESC Porto, com que colaboro desde 1994.

Vários aspectos, que se calhar alguns desprezam, contribuem para o sucesso: alguns simples (mas caros!) como o acesso a boas instalações, 24h/dia, 365 dias/ano, com segurança permanente, bar, eventos desportivos, bom ambiente social; outros menos simples, como o BIP, apoio legal, técnico e de secretariado, uma direcção acessível e empenhada que até dá prémios por publicações; ou ainda outros, complexos, como o apoio a spin-offs, numerosos projectos com instituições públicas e privadas, o papel na FEUP e no Porto, ou o difícil balanço entre o tamanho do I e o tamanho do D...

Não é fácil encontrar instituições assim ­ que sobrevivam, e o INESC Porto vive!

No entanto...pois tinha de vir o “mas”...também na minha opinião, o INESC Porto devia fazer mais marketing do seu trabalho: tanto para consumo interno com relatórios e métricas de performance em placares e e-mail; como externo, principalmente junto dos media e em outras instituições, seja através das suas publicações, dos seus projectos ou dos eventos em que participa.

Feliz ou infelizmente, os Europeus são muito maus na implementação do modelo de ciência-espectáculo que os Norte Americanos dominam e que a CE, e a FCT adoptaram. Concordando ou não com esta forma de fazer ciência, o certo é que o financiamento e a qualidade dos recursos humanos captados depende pois, hoje em dia e cada vez mais, da imagem exportada. Publicar, anunciar ou até vender, devem assumir a maior importância.

Finalmente, vai um “mas” também para a falta de árvores no INESC Porto, no Campus, e até no Porto. Infelizmente, já nem notamos a quantidade de betão cinzento que nos rodeia... Uma visita ao MIT (http://tinyurl.com/2jr34) e ao Imperial (http://tinyurl.com/2ts2q) justificará a crítica.

Se sobre as árvores, o INESC Porto pouco poderá fazer, quanto ao marketing, esse está mesmo nas mãos de cada um de nós!

Saudações Inesquianas!

 

* Colaborador da Unidade de Telecomunicações e Multimédia (UTM)

 

Asneira livre

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