Por Luís Gomes*
Há cinco anos que “estou” no INESC Porto, e após este
tempo todo ainda não consegui perceber porquê. Não, não
estou perdido e sem conseguir encontrar a porta de saída,
não é nada disso, simplesmente nunca percebi dentro do que é
que estou.
Entrei, porque quis, e continuo a querer, pertencer à
Unidade de Optoelectrónica (e Sistemas Electrónicos). Só que
ainda não percebi o que é que esta Unidade tem a ver com o
resto do INESC Porto. Para mim, o INESC Porto não é mais do
que um torneio de futebol.
Talvez a falha seja minha, visto que entrei depois da
mudança para o Campo Alegre, e por isso nunca tive grande
contacto com as outras Unidades. Além disso, nos últimos
dois anos, tenho passado mais tempo longe do Porto do que a
trabalhar na UOSE, por causa do meu doutoramento e agora do
meu trabalho.
Talvez a situação até esteja a melhorar, graças à
FiberSensing, mas eu pessoalmente continuo a não sentir
grande ligação da nossa unidade ao resto do INESC. Somos um
grupo à parte, sentimo-nos assim e somos tratados assim.
E para quem não percebe o que eu estou a dizer, basta um
exemplo: já li aqui colaboradores das outras Unidades a
queixarem-se que o acesso ao parque de estacionamento é mau.
Eu não posso deixar de sorrir, porque no Campo Alegre nem
parque temos, quanto mais acesso... (nem sequer acesso à
Intranet).
Felizmente que temos o Prof. José Luís Santos, e a nossa
Luísinha, para irem aguentando o barco. Eu por mim espero
regressar ao “activo” dentro de algum tempo, depois de
terminar a escrita da minha tese, e quem sabe se nessa
altura não mudo de opinião sobre o INESC Porto e a UOSE.
Saudações da época para todos!
P.S. - Confesso que isto não é bem o
que eu tinha pensado escrever quando recebi o convite. Mas
das duas uma, ou estou a ficar velho e conformado, ou então
é a quadra que se aproxima que me fez ficar mais
benevolente.
* Colaborador da UOSE e assistente
convidado do departamento de Física da Universidade da
Madeira
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