Por André Madureira*
O início de uma nova época futebolística é o pretexto
suficiente para as palavras que se seguem.
Como colaborador mais ou menos recente na Unidade de
Sistemas de Energia do INESC Porto, vi-me rapidamente
embrenhando nas teias da competição de futebol desta
instituição pelo segundo ano consecutivo… E em boa hora o
fiz! Apesar da evidente falta de arte, talento natural ou
até mesmo de sorte, o empenho em ajudar a reforçar os laços
de equipe entre as pessoas que diariamente convivem num
ambiente pacato de trabalho justifica uma presença
razoavelmente assídua.
Uma grande dose de convívio, uma razoável dose de
competição parecem ingredientes suculentos para um cardápio
desportivo que se pretende de grande nível! Realço ainda o
papel válido e relevante para a socialização com as demais
unidades constituintes desta instituição, algo que em
condições normais de trabalho se revela complicado, dado as
ocupações de cada um e o carácter relativamente fechado em
si mesmo de cada unidade.
A preparação este ano iniciou-se mais cedo no balneário
dos Power All-Stars. O entrosamento é a palavra-chave
e a competitividade aumenta a olhos vistos. A grande
conquista é, sem dúvida, a coesão do grupo. Posso dizer, com
grande convicção, que hoje há mais unidade dentro da
Unidade! Unidade que se transmite desde o ambiente de
trabalho para a equipe de futebol. Penso ser este o grande
ponto forte da USE para a época vindoura.
Existe, apesar de tudo, um outro ponto extremamente
positivo a destacar: a presença do elemento feminino! É com
extremo prazer que vejo a participação do (injustamente)
chamado sexo fraco neste belo evento, com a USE a dar o
exemplo. A quota de mulheres na equipa PAS parecem superar
largamente as da equipa governativa que recentemente tomou
posse.
Aproveito, então, para sugerir uma alteração aos
regulamentos futebolísticos que obrigasse a uma quota
feminina mínima para o torneio de futebol do INESC Porto
(espero que as mulheres me possam perdoar o machismo desta
sugestão...). Espero ver muitos golos marcados e
especialmente festejos da forma tradicional. Como medida de
fair-play, sugiro ainda troca de camisolas…
Registo ainda, com agrado, que a escolha das t-shirts
das equipes se processou este ano de forma razoavelmente
satisfatória. Apreciei especialmente alguns dos uniformes
que estão em conformidade com as normas relativas aos
coletes reflectores de sinalização agora obrigatórios pelo
novo Código da Estrada, poupando assim alguns preciosos
Euros aos felizardos participantes.
* Colaborador da Unidade de Sistemas de
Energia (USE)
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