No INESC Porto há um Serviço que trabalha na sombra. Já
pensou a quem recorre se precisar de desentupir um
lavatório, se a luz falhar, se o elevador avariar, se o
telefone não funcionar ou se a sua cadeira se partir? Ao
Serviço de Gestão de Edifícios, pois claro! O único elemento
deste Serviço é Carlos Costa, colaborador do INESC Porto
desde 1992, para quem não há tarefas impossíveis, nem sequer
difíceis, apenas “tarefas mais complexas pelo volume que
envolvem ou pela inconveniência de horários para as
resolver”.
Da
lâmpada ao telefone
O Serviço de Gestão de Edifícios (SGE), cujo director
responsável é José Carlos Caldeira, tem a seu cargo todas as
intervenções ao nível das infra-estruturas do INESC Porto.
Por isso o técnico Carlos Costa considera que o SGE é
fundamental para o INESC Porto. “Só este Serviço pode
resolver uma avaria ou uma situação urgente”, explica.
Essas situações inesperadas vão desde a simples
substituição de uma lâmpada ou de uma fechadura até à
resolução de uma inundação ou falha de água, passando por um
corte de energia eléctrica, ou de comunicações telefónicas.
Conservar
é palavra de ordem
Apesar de o trabalho do SGE parecer muitas vezes
invisível, todos notaram que o edifício sofreu recentemente
diversas reparações ao nível da construção. “Ao abrigo da
garantia de construção, foram executadas várias intervenções
no interior e no exterior do edifício”, esclarece Carlos
Costa.
Entre outras reparações, foram eliminadas as fissuras das
paredes e dos tectos; foram pintadas várias salas no
rés-do-chão (incluindo o bar); e foi solucionado o problema
da entrada de água pela grelha de ventilação da escadaria.
Procedeu-se ainda à alteração dos fechos das janelas, sem
esquecer o tratamento e lavagem da pedra de granito no
exterior do Edifício.
Flexibilidade
e polivalência
À semelhança do que acontece na maior parte dos Serviços
do INESC Porto, Carlos Costa é o único elemento do SGE e não
raras vezes necessita de trabalhar fora de horas e ao
fim-de-semana. Por vezes, o volume de trabalho é tal que “é
necessário pedir ajuda aos elementos do Apoio Logístico do
Departamento de Informação e Logística (DIL), admite o
técnico.
Entre as tarefas deste Serviço contam-se: a reparação de
avarias de equipamentos; a conservação dos vários materiais,
fazendo as devidas lubrificações ou até substituição de
peças; a alteração, adaptação e mudança de salas; e o
pedido, recolha e análise de orçamentos de todos os serviços
externos, quando não há possibilidade de as efectuar
internamente. De referir ainda a importante tarefa de
coordenação e fiscalização das actividade dos prestadores de
serviços externos (limpeza, segurança e obras diversas), e
ainda a instalação, alteração de linhas telefónicas e
recolha das diversas taxações para serem imputadas aos
centros de custo respectivos.
Relativizar
as dificuldades
Questionado sobre as tarefas mais complicadas para o SGE,
Carlos Costa considera que não há propriamente tarefas
difíceis. “Se atendermos ao grau de dificuldade de as
executar, há apenas tarefas mais complexas pelo volume que
envolvem ou pela inconveniência de horários para as
resolver”, garante.
Carlos Costa assegura que tem sempre o cuidado de
efectuar as tarefas de maior amplitude ou que impliquem
muito barulho à noite ou ao fim de semana, para não
perturbar o trabalho das Unidades. “Este procedimento é por
vezes muito exigente para o Serviço de Gestão de Edifícios”,
admite.
Uma
correria e muito stress
E quem pensa que este activo Serviço não responde a
desafios, engana-se. “Já tivemos vários desafios, um deles
foi a mudança dos vários edifícios José Falcão, Pinheiro e
D. Dinis, onde as Unidades se encontravam, para o actual
edifício da Asprela”, recorda o técnico. Na altura, foram
necessárias muitas obras de adaptação, várias chamadas de
ajuda de vários colaboradores. “Bem...foi uma correria e
muito stress”, confessa.
Em jeito de conclusão, Carlos Costa afirma que procura
responder às solicitações de todos os colaboradores, de modo
a garantir um bom funcionamento das instalações em termos de
ergonomia e habitabilidade.
É
bom sinal quando não dão por nós
José Carlos Caldeira considera que o trabalho do SGE é
um pouco ingrato, porque é muito diversificado, bastante
multidisciplinar, frequentemente imprevisível e pouco
visível. “É daquelas funções que, quanto menos se dá por
elas, melhor”, reflecte.
O director admite que o Serviço tem, no entanto, um
grande impacto no bom funcionamento da instituição e exige
uma grande flexibilidade e disponibilidade. “Felizmente, o
Carlos Costa, com a sua competência, boa vontade e
paciência, tem ajudado a tornar fácil esta tarefa complexa”,
conclui.
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