Dá-lhe jeito receber o ordenado no fim do mês? A sua
Unidade precisa de ajuda para se candidatar a um projecto?
Necessita de apoio jurídico? Precisa de comprar material
informático? Queria estagiários para desenvolver um
projecto? Gostava de receber reembolso de despesas médicas?
Quer levantar os seus vales de refeição? A resposta para
todas estas questões está no DIL - Departamento de
Informação e Logística. O BIP foi conhecer melhor este
departamento e tentar descobrir como os colaboradores vêem
o DIL e como o DIL se vê a si próprio.
O
que faz o DIL
Graça Barbosa chefia há sete anos o Departamento de
Informação e Logística do INESC Porto. Contando com o
trabalho diário de 18 colaboradores, o DIL acumula as
funções de: contabilidade, tesouraria, compras e
facturação; gestão financeira; gestão de imobilizado;
gestão administrativa e jurídica de recursos humanos;
informação de gestão, planeamento e controlo orçamental;
gestão de projectos de I&D nacionais e europeus; apoio
jurídico; apoio logístico e gestão de seguros.
Será que os colaboradores sabem o que faz o DIL? O BIP
decidiu perguntar a uma amostra aleatória (mas
representativa das Unidades, Departamentos e Serviços) de
colaboradores mas, para confundir, entre as opções
oferecidas, encontravam-se funções do Departamento de
Comunicações e Informática, Serviço de Comunicação,
Serviço de Gestão de Edifícios e Conselho Científico.
Sim, tal como esperávamos, houve quem escolhesse estas
funções!
Quem
conhece o DIL
Todos os inquiridos reconhecem a importância da actividade
do DIL. O trabalho desenvolvido pelo Departamento é
classificado por 70% dos inquiridos como "muito
importante", enquanto os restantes 30% o consideram
"importante".
Entre as opções oferecidas para escolha, as funções
de apoio jurídico e o apoio logístico foram unanimemente
reconhecidas como funções do DIL. Seguiram-se as funções
de contabilidade, tesouraria, compras e facturação;
gestão administrativa e jurídica de recursos humanos;
informação de gestão, planeamento e controlo orçamental,
escolhidas por 92% dos inquiridos.
A função de gestão de seguros foi reconhecida por 84%
dos inquiridos, enquanto 77 % assinalaram as funções de
gestão de imobilizado, gestão financeira e gestão de
projectos de I&D nacionais e europeus.
Last but not least, a função de promoção e
dinamização do conhecimento, imagem e prestígio da
instituição (Serviço de Comunicação) foi escolhida por
23% dos inquiridos. Ainda 15% assinalaram a função de
apoio à manutenção e gestão de edifícios (Serviço de
Gestão de Edifícios) e 7% protocolos de comunicações de
dados (DCI) como sendo funções do DIL.
Longe de pretender ser um estudo estatístico preciso,
esta auscultação de opiniões mostra apenas que muitos
colaboradores pensam que o DIL tem menos funções do que as
que realmente tem, enquanto outros lhe atribuem funções de
outros Departamentos e Serviços. Segue-se então a
apresentação de todas as funções do DIL (ver
organigrama).
Contabilidade, tesouraria, compras e facturação
Com a responsabilidade de Paula Faria, esta é uma das
funções mais visíveis do DIL. A contabilidade e a
tesouraria são asseguradas por Eunice Ferreira, Miguel
Nunes e Leonel Cardoso (caixa). No sector das compras
trabalham Leonel Cardoso e Eunice Ferreira (importações).
Miguel Nunes assegura o lançamento contabilístico de todas
as operações ocorridas no INESC Porto.
A facturação é assegurada por Eunice Ferreira
(emissão) e Vanda Ferreira (validação da facturação no
âmbito de contratos bilaterais). Dentro desta área, há
que destacar ainda a importante função de cobrança de
créditos, assegurada pelo Jorge Santos.
Gestão Financeira
Paula Faria e Eunice Ferreira asseguram uma função de
grande importância para a instituição: a gestão
financeira. Na prática, trata-se de efectuar a gestão dos
recebimentos e pagamentos da actividade do INESC Porto e
planear as necessidades de financiamento, estabelecer
relação com as instituições financeiras por forma a
assegurar os financiamentos necessários e rentabilizar os
recursos disponíveis.
Gestão de Imobilizado
Sob a orientação de Paula Faria, Jorge Santos toma a seu
cargo a inventariação do património do INESC Porto, bem
como o seu adequado tratamento contabilístico.
Gestão administrativa e jurídica de recursos humanos
A equipa de gestão de recursos humanos é liderada por
Regina Faria que, com Margarida Gonçalves e José Carlos
Dores, e com o apoio jurídico de Graça Barbosa, trata da
gestão de todos os processos administrativos de recursos
humanos, desde o recrutamento à cessação da relação com
o INESC Porto, assegurando o cumprimento das obrigações
legais e o processamento de remunerações.
É ainda da responsabilidade desta área a coordenação
dos processos de avaliação de desempenho, bem como a
gestão dos protocolos de cedência de meios humanos com as
Instituições de Ensino Superior a que estão vinculados os
docentes. A mesma equipa garante a manutenção de uma base
de dados de todos os colaboradores do INESC Porto; o
fornecimento de informações e indicadores de recursos
humanos; a verificação do cabimento orçamental das
despesas com pessoal; e a articulação com entidades
externas que prestam serviços ao INESC Porto nesta área.
Informação de gestão, planeamento e controlo
orçamental
Marta Barbas (responsável) e Vanda Ferreira ocupam-se da
análise e tratamento da informação contabilística com
vista ao fornecimento de indicadores orientadores da gestão
da instituição.
É também da sua responsabilidade a preparação, apoio
à elaboração e consolidação dos planos orçamentais das
várias unidades organizativas e acompanhamento da sua
execução real. Efectuam ainda (Cidália Lima) a
verificação do cabimento orçamental das despesas em
certas rubricas controladas (investimento e viagens), bem
como a sua elegibilidade no âmbito de projectos
financiados.
Gestão de projectos de I&D nacionais e europeus
Sob a orientação de Marta Barbas, é executada a gestão
administrativa e financeira de projectos financiados por
entidades externas, desde a fase da candidatura até à fase
de apresentação de contas e acompanhamento de auditorias
externas.
Bárbara Maia ocupa-se dos projectos europeus e alguns
projectos nacionais (nomeadamente os projectos POE),
enquanto os projectos nacionais ficam a cargo de Cidália
Lima. A gestão da base de dados dos contratos bilaterais e
o controlo da execução financeira dos mesmos é assegurada
por Vanda Ferreira.
Apoio jurídico
Graça Barbosa é responsável por todo o apoio jurídico
necessário ao funcionamento da instituição, em termos de
informação, aconselhamento, prevenção e resolução de
problemas, verificação da conformidade estatutária e
legal de actos e contratos, manutenção e actualização da
documentação institucional. Esta função inclui ainda o
apoio ao funcionamento dos órgãos associativos,
particularmente a Direcção e o Conselho Geral.
Apoio logístico
António Ribeiro, Alberto Barbosa, Orlando Henriques
asseguram o apoio logístico à instituição, executando
designadamente os serviços de reprografia, correio interno,
serviços externos e apoio logístico geral.
Gestão de seguros
No que diz respeito a seguros, o DIL trata apenas dos
seguros relacionados com as pessoas, sendo Regina Faria a
responsável pela função. José Carlos Dores trata dos
seguros de acidentes de trabalho, acidentes pessoais e de
saúde, cabendo a Jorge Santos os seguros de viagem.
Secretariado
e coordenação do secretariado
Lídia Vilas Boas é a secretária do departamento. Ocupa-se
das divulgações da informação institucional, dá apoio
de secretariado a todas as pessoas do DIL, organiza a agenda
das Reuniões das Unidades e encaminha todos os assuntos aí
tratados para a Direcção.
Criada durante o ano de 2002, a função de coordenação do
secretariado reporta hierarquicamente à responsável do DIL
e é desempenhada a tempo parcial (25%) por Sónia Pinto,
que mantém as suas anteriores funções de secretária da
UESP.
Sónia Pinto coordena o secretariado das Unidades,
Serviços e Departamentos por forma a garantir a coerência
nos procedimentos típicos dessa função, bem como
assegurar a homogeneidade e controlar o cumprimento de
normas e procedimentos internos.
O DIL visto pela responsável
Feita a apresentação do Departamento, há que reflectir
sobre o seu actual desempenho. O BIP procurou saber o que
pensa a responsável do DIL sobre a actividade desenvolvida
e encontrou optimismo. "A situação é satisfatória
no sentido de que o DIL cumpre bem as funções que lhe são
confiadas", considera a assessora jurídica.
Sem facilitismos, Graça Barbosa afirma que existe sempre
a "preocupação em evoluir, quer em termos de novos e
mais eficientes métodos de trabalho, quer em termos de
novas funções cuja necessidade se venha a fazer
sentir".
A responsável acredita que existe no DIL potencial
humano de evolução, embora pense que a capacidade de
inovação das pessoas é variável, assim como a vontade de
mudar. Ainda se fazem muitas coisas "porque sempre se
fez assim", explica.
"A minha opinião, que tenho tentado passar para os
meus colaboradores, é que cada pessoa deve questionar
permanentemente a forma como faz as suas tarefas e pensar em
formas mais eficientes de atingir os mesmos ou melhores
resultados", reflecte Graça Barbosa.
O DIL visto pela equipa
O BIP recolheu a opinião da maioria dos colaboradores
integrados no DIL (incluindo a da sua responsável) e
verificou que existem duas visões distintas sobre o
reconhecimento do trabalho do Departamento no INESC Porto.
Enquanto 57% dos inquiridos consideram que a população
INESC Porto reconhece usualmente a importância do trabalho
desenvolvido pelo DIL, os restantes 43% têm opinião
contrária.
Quando colocámos a questão de outra forma: "Sente
que as Unidades, Departamentos e Serviços apreciam o
trabalho do DIL?", verificámos que o Não venceu o Sim
por 64% contra 36%. Talvez a especificidade das funções de
cada inquirido (na medida em que têm que lidar mais ou
menos com as Unidades, Departamentos e Serviços) justifique
a discrepância de opiniões.
Analisando a estrutura organizacional do INESC Porto, na
opinião dos inquiridos, são as Unidades que apreciam mais
o trabalho desenvolvido pelo DIL. Seguem-se a Direcção, os
Serviços e o DCI (por esta ordem).
O que pode ser melhorado
Na constante busca pela excelência que caracteriza o INESC
Porto, quisemos saber o que pode ser feito para melhorar o
desempenho do DIL. A seguir encontra-se uma selecção de
respostas de colaboradores intra e extra DIL.
Na sua opinião, como poderia o funcionamento do DIL
melhorar? |
DIL - "Ao nível interno, organizando
reuniões gerais mais frequentes (mea culpa!), por forma a
obter uma melhor articulação das várias áreas, fomentar
a coesão interna e aproveitar melhor o potencial de cada
pessoa. No que respeita à relação com as restantes
unidades organizativas, acho que temos de divulgar de uma
forma mais eficaz as funções do DIL e as vantagens de
recorrer ao seu apoio. É objectivo do DIL para 2003
estruturar melhor a nossa presença na Intranet, não só em
termos da informação disponibilizada, mas também da
identificação de todas as pessoas e das suas funções.
"
DIL - "Esta pergunta é um tanto ao quanto
pertinente, e eu faço outra. Alguém disse que o DIL não
funciona bem?"
DIL - "Julgo que o funcionamento poderia ser
melhorado, se por vezes houvesse maior interesse/respeito
pelas regras institucionais instituídas, de forma a que
não fossemos nós muitas vezes culpabilizados por
determinadas situações. Independentemente disso, não me
parece que funcionemos nada mal, antes pelo
contrário."
DIL - "O DIL poderia melhorar, se os
intervenientes, no processo de gestão de recursos humanos,
soubessem valorizar duma forma equidistante, justa e
imparcial, todos os seus elementos."
DIL - "Talvez tendo mais feedback por parte
dos utilizadores dos seus serviços por forma a corrigir
eventuais falhas, no fundo melhorando a comunicação
interna."
DIL - "Mais interacção entre as diferentes
áreas por forma a melhorar a coordenação, aproveitar
sinergias e eliminar ineficiências."
DIL - "Talvez funcionasse melhor com mais
"mimos" da Direcção!!!"
DIL - "Maior articulação com
Unidades/Departamentos/Serviços. Menor burocracia e maior
abertura a processos de inovação."
Ana Paula Silva (USIC) -
"Melhor interacção com
as Unidades".
Luís Lima (UESP) -
"Não tenho muito a apontar,
talvez reorganizar o centro de documentação na Intranet
que está um pouco confuso na minha opinião..."
João Neves (DCI) -
"Parece-me que poderiam
melhorar o desempenho simplificando os processos, se
legalmente possível, passando, por exemplo, o circuito dos
documentos em papel para um equivalente electrónico".
Renata Rodrigues
(UTM) - "A minha opinião, como
secretária (A Carla está aqui à minha beira portanto a
resposta é conjunta), o funcionamento do DIL é globalmente
positivo, assegurando bem o funcionamento da instituição e
a resolução dos problemas que surgem diariamente".
Rui Barros (USIC) -
"Diminuindo a carga
burocrática dos processos e percebendo que a restante
actividade (I&D) também é importante no INESC Porto.
Nem só de números vive a instituição. Acho fundamental
que todo o INESC Porto perceba a importância do DIL, mas
reforço a ideia que o DIL também tem que perceber que a
restante actividade é fundamental e que por vezes necessita
de respostas rápidas e eficazes"
Pedro Ribeiro (UESP) -
"Criando um sistema de
pesquisa de documentação na nossa Intranet, em que os
documentos estivessem catalogados".
Jorge Pereira (USE) -
"Deverá ser feita a
actualização regular ou a introdução de alguns
conteúdos na Intranet. Algumas das páginas da Intranet
aparecem vazias, contendo apenas a indicação "Página
mantida por DIL". Incluir na Intranet os formulários
de introdução de informação que irá alimentar algumas
das páginas que aparecem sem informação (parceiros,
participações em conferências, ...)".
António Carlos Sá (DCI) -
"Melhor divisão das
tarefas entre os seus colaboradores".
|
Em busca de maior eficiência
Considerando que o DIL tem um papel fundamental de
centralização de informação e de memória institucional,
Graça Barbosa está convicta de que a participação das
responsáveis do DIL nas reuniões de Unidades as coloca
numa posição privilegiada de acesso à informação. A
responsável acredita, no entanto, que para poderem manter e
reforçar esse papel, é necessário que a Direcção e as
Unidades lhes facultem toda a informação relevante.
"Muitas vezes a nossa resposta não é completamente
correcta por não dispormos de todos os dados
necessários", realça Graça Barbosa.
A responsável crê que o DIL tem conquistado
progressivamente a confiança da Direcção e dos
responsáveis das Unidades. "Já não interpretam os
nossos insistentes pedidos de informação como uma
obsessão de tudo controlar, mas sim como a única forma de
sermos capazes de proporcionar a todos uma informação
completa", reflecte.
Já no que respeita à generalidade dos colaboradores,
Graça Barbosa pensa que ainda há muitas reticências em
recorrer ao apoio do DIL, talvez resultante do
desconhecimento acerca do seu papel na instituição.
Os recursos do DIL
Questionada sobre os meios humanos que o DIL possui, a
responsável julga que a principal questão não é a
quantidade, mas a adequação do perfil às necessidades
funcionais actuais e futuras. "Para as tarefas actuais,
penso que as pessoas são suficientes, mas para assumir
novas responsabilidades e outro tipo de tarefas, poderá
não ser fácil designar as pessoas com perfil
adequado", declara Graça Barbosa.
No que diz respeito à melhoria da eficiência e
desburocratização dos processos, a responsável afirma
contar com o apoio do DCI, no sentido de desenvolver ou
implementar ferramentas informáticas de apoio à gestão.
O domínio das mulheres
Por liderar uma equipa maioritariamente constituída por
mulheres, o BIP não resistiu a perguntar a Graça Barbosa
se alguma vez sentiu na pele alguma espécie de
"diferença de tratamento" no seu trabalho por ser
mulher.
"Gosto de pensar que não tenho sido discriminada
por ser mulher e, de facto, não sinto isso no dia a dia.
Acho que somos tratadas como profissionais competentes,
independentemente de sermos mulheres", reflecte. A
responsável afirma mesmo estar cada vez mais convencida de
que as mulheres, em matéria de gestão, dão um
"valioso contributo em sensatez, ponderação e maior
sensibilidade a questões laterais, que parecem
irrelevantes, mas não são".
Referindo-se ao INESC Porto em geral (incluindo o DIL),
Graça Barbosa considera que, se há alguma área em que
sente que possa haver discriminação, é na progressão das
mulheres na carreira, quer em termos remuneratórios, quer
em termos de nomeação para cargos de responsabilidade.
Perfil de Graça Barbosa
Graça Barbosa concluiu, em 1986, a licenciatura em Direito
na Universidade de Coimbra, tendo frequentado, em 1991/92, o
Curso de pós-graduação em Estudos Europeus na
Universidade Católica Portuguesa.
Em 1995, terminou o Curso de pós-graduação em Direito
da Comunicação na Universidade de Coimbra e, em 1999, o
Curso Geral de Gestão no ISEE - Universidade do Porto.
Iniciou a sua actividade profissional fazendo o estágio
de advocacia e dando aulas no ensino secundário. Durante
cerca de dois anos exerceu funções de assessoria
técnico-pedagógica e financeira a acções de formação
profissional na PARTEX.
Ingressou no INESC, em Dezembro de 1990, para exercer
funções de assessora jurídica, embora apoiasse também as
áreas de relações internacionais e de recursos humanos. A
partir de 1996, com a criação do DIL, passou a acumular as
funções de assessora jurídica com a chefia do
departamento, funções que mantém até hoje.
Momentos marcantes
Em jeito de balanço, o BIP pediu à responsável do DIL que
descrevesse os momentos positivos e negativos que mais
marcaram a sua experiência no INESC Porto.
Graça Barbosa respondeu espontaneamente que não tem
tido muitos momentos negativos que possa destacar. "O
que mais me desanima, em geral, é não conseguir fazer
valer o meu ponto de vista, quando estou sinceramente
convencida de que tenho razão, ou ter de fazer alguma coisa
com a qual não concordo de todo", confessa. "Ou
ainda tudo aquilo que faça abalar a minha crença no valor
do INESC Porto", finaliza.
Como momentos positivos, a responsável destaca a
criação do DIL e a designação da sua pessoa para o
chefiar, assim como a autonomização do INESC Porto.
"Tudo isto representou um grande desafio individual e
envolveu um grande esforço do conjunto das pessoas do DIL,
mas o resultado orgulha-me e reforçou enormemente a minha
ligação, quase afectiva, à instituição", conclui
satisfeita.