INESC Porto
Galeria Jorge de Sena
Boletim INESC Porto
 
B o l e t i m N ú m e r o : 2 6 ( i n t e r n o ) / 1 2 ( p ú b l i c o )
 
 


O p i n i ã o

A Vós a Razão
Em tom de despedida, leitor reflecte: "Faço parte da "massa rolante" do INESC Porto, e encontro-me neste momento a "rolar" para fora da   instituição". »

Galeria do Insólito
Sempre satisfeito com as contribuições dos seus leitores, o BIP lembrou-se de investigar melhor as "Xptozisses" de que falava Luís Seca e descobriu... que a nossa instituição é mesmo modernaça e segue o último grito da moda em acessórios e adereços para edifícios. »

Asneira Livre
Leitor desafia: "Bute nessa, pessoal! Vamos lá gastar os milhares de KiloJoules acumulados em filhós e rabanadas e dar grandes alegrias a essa imensa massa de adeptos do desporto do povo! Bute nessa, retirar as chuteiras do pó..." »

Biptoon
Bamos Indo Porreiros »

Especial
Atento à componente humana de cada colaborador, o BIP procurou avaliar as dificuldades que sente um investigador ou bolseiro estrangeiro que chega ao nosso país com a família e tem que se adaptar ao país, à cidade e ao INESC Porto. »

Notícias »

 

Estrangeiros no INESC Porto consideram adaptação satisfatória

Conseguir alojamento, integrar esposa/marido no mercado de trabalho, tratar de transportes e, porventura, inscrever os filhos em escolas portuguesas ... não são tarefas fáceis para quem vem a Portugal pela primeira vez e, normalmente, nem sabe falar a nossa língua.

Sempre atento à componente humana de cada colaborador, o BIP procurou avaliar as dificuldades que sente investigador ou bolseiro estrangeiro que chega ao nosso país com a família e tem que se adaptar ao país, à cidade e ao INESC Porto.

Questões

1 - Desde quando está em Portugal e no INESC Porto?

2 - A sua família veio consigo?

3 - A sua esposa/namorada encontrou emprego em Portugal? O que é que ela faz actualmente?

4 - O que pensa sobre a adaptação ao nosso país? Tem sido difícil?

5 - Na sua opinião, o que podia ser feito para facilitar essa adaptação?

6 - Que principais diferenças encontra entre o modo de viver em Portugal e no seu país?

 

Gerald Bernard Sheblé, americano, Unidade de Sistemas de Energia

1- Vim em Setembro de 2002 e vou estando cá por pequenos períodos de tempo. Neste semestre vou ficar dois meses seguidos para trabalhar no INESC Porto e na Universidade do Porto.

2- Sim, a minha esposa veio comigo.

3 - Não, a minha esposa está a trabalhar na coreografia do seu próximo espectáculo (que decorrerá nos E.U.A.).

4 - Não é difícil, só é necessário ser paciente e ter vontade de aprender os costumes locais.

5 - Aprender a saber quais são as diferenças.

6 - Tal como já referi noutra entrevista, as principais diferenças têm a ver com a condução (os portugueses têm uma legislação mais aberta), as lojas (vocês ainda têm muitas lojas pequenas, nós só temos grandes superfícies), a qualidade da comida (a vossa é consideravelmente melhor do que a dos EUA). As pessoas também são bastante acessíveis. Apesar de o meu português não ser muito bom, sinto que cá as pessoas são comunicativas e integram-nos perfeitamente.

Edgardo Castronuovo, argentino, Unidade de Sistemas de Energia

1- Desde Novembro 2002.

2- Sim, trouxe a minha esposa.

3 - A minha esposa não pode trabalhar no país pelo visto concedido (de acompanhante). Ela está a concluir a sua tese de mestrado, a ser apresentada na Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil.

4 - Não, a gente é muito boa e tem nos recebido muito bem. Os integrantes da Unidade de Energia tem se preocupado muito em ajudar-nos nesta etapa de adaptação.

5 - O INESC Porto poderia ter alojamentos temporários (o convénio com algum hotel) para albergar a baixo preço os numerosos pesquisadores estrangeiros que vem por pouco tempo, ou estão procurando apartamento para alugar.

6 - Não tem muitas diferenças. Argentina, como tantos outros países, tem sido colonizado pelos europeus, pelo que a maioria dos costumes são os mesmos. Somente diferenças de idioma, algumas de alimentação (muito mais peixe e carne de porco). Uma diferença importante é na antiguidade dos prédios da região central do Porto, a qual é muito antiga e bem mantida.


José Lima Barreiros, brasileiro, Unidade de Sistemas de Energia

1- Desde Janeiro deste ano.

2- Sim, a minha esposa e a minha filha.

3 - Minha esposa (Márcia) ainda não encontrou emprego. Ela só tem estado a cuidar do lar e de nossa filha, mas pensa em fazer algum curso (línguas estrangeiras ou aprimoramento profissional, visto que é Assistente Social), ou trabalhar, mesmo que como voluntária, em expediente reduzido (duas vezes por semana).

4 - A adaptação a Portugal não é difícil para brasileiros. Como chegámos em pleno inverno, só estranhamos o frio.

5 - De modo geral, o pessoal tem sido amistoso e facilita a adaptação. Qualquer proposta adicional para facilitar mais a adaptação poderia ser bem-vinda.

6 - Não muitas. A maioria das coisas é bem semelhante.

Bogdan Lucus, romeno, Unidade de Sistemas de Energia

1- Estou em Portugal desde Fevereiro de 2001 e no INESC Porto desde Julho de 2002.

2- Só a namorada.

3 - Sim, encontrou, mas não gosta. Trabalha numa pastelaria.

4 - No início foi difícil, mas agora não tenho nenhum problema.

5 - Nada.

6 - A Roménia e Portugal são muito semelhantes, então.....



Marcus Vinicius Nunes, brasileiro, Unidade de Sistemas de Energia

1- Cheguei no dia 8 de Janeiro de 2003.

2- Sim, a minha esposa.

3- Não encontrou. Actualmente realiza pesquisas com vistas ao doutoramento.

4- Não achei a adaptação difícil.

5- Possivelmente algum esquema de confraternização no INESC Porto para as pessoas que chegarem.

6- Do meu ponto de vista, são mais os aspectos culturais e as características geofísicas próprias.