B o l e t i m Número 49 de Março 2005 - Ano IV
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A Vós a Razão
Leitor empreendedor desabafa: "O dia em que deixar o INESC Porto será com certeza um dos dias tristes da minha vida (assim como foi feliz, o dia em que reingressei na instituição)"

Galeria do Insólito
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Asneira Livre
Leitora revela: "Quando recebi o convite da equipa BIP para escrever na Asneira Livre, vários temas me vieram à mente, mas apenas um deles prevaleceu... as obras no Departamento de Física da Faculdade de Ciências"

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A S N E I R A  L I V R E

Um cenário no mínimo surreal...

Por Diana Viegas*

Quando recebi o convite da equipa BIP para escrever na Asneira Livre, vários temas me vieram à mente, mas apenas um deles prevaleceu... as obras no Departamento de Física da Faculdade de Ciências.

Antes de continuar devo dizer que a minha presença no INESC Porto é muito recente. Aqui tive o primeiro contacto com a investigação e é nesta “casa” que tenho evoluído. A experiência tem sido extremamente enriquecedora. Contudo, tenho pena que a Unidade de Optoelectrónica e Sistemas Electrónicos esteja “separada” fisicamente das restantes unidades, por isso mesmo, a minha experiência no INESC Porto limita-se à UOSE.

A Unidade em que me encontro, é extremamente dinâmica mas, neste momento estamos em crise. Nestes últimos tempos a convivência, aliás a sobrevivência nos nossos laboratórios tem sido complicada. Só falta mesmo o dístico à entrada do corredor a dizer: “Estamos fechados por motivo de obras!”.

Ultimamente a investigação na UOSE tem sido muito condicionada pelas obras que estão a ser feitas no Departamento de Física, mesmo em frente aos laboratórios. Neste momento, quem se quiser dirigir aos laboratórios para realizar alguma experiência, ou simplesmente ir buscar material, depara-se com um cenário no mínimo surreal. O acesso está totalmente condicionado por emaranhados de plástico de alto a baixo, que fazem lembrar algo semelhante ao Star Trek, já para não falar da constante névoa que paira no ar, que reforça ainda mais a ideia de termos entrado noutra dimensão.

Bem sei que as obras têm de ser feitas, mas o que acontece ao material? Existe uma poeira fina que cobre os laboratórios e, nem mesmo com as portas fechadas e devidamente isoladas, se consegue evitar a quantidade industrial de pó que entra. Os lasers, os componentes ópticos e todos os dispositivos electrónicos que se encontram dentro dos laboratórios estão literalmente cobertos de uma camada branca de poeira. Enfim... não julgo que isto seja muito saudável para este material. Oxalá tudo volte ao normal o mais rápido possível e que os danos sejam os menores possíveis...

Saudações Inesquianas

 

* Colaboradora da Unidade de Optoelectrónica e Sistemas Electrónicos (UOSE)



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