Embora o torneio do INESC Porto só arranque em Maio, já há
fanáticos do futebol que treinam com frequência na esperança
de arrecadarem a prestigiada taça. E esta cena passa-se num
desses jogos amigáveis com elementos das várias equipas.
Estavam todos a jogar há mais de meia hora, quando
começam a ouvir gritos alucinados...
Os jogadores ficam um pouco à escuta e comentam entre
eles:
- Deve ser um assalto!
- Ora, devem estar a assaltar o balneário...
Compreende-se que um assalto seja uma trivialidade que
não deve distrair um verdadeiro atleta: continuaram a jogar,
pois. Mais de meia hora passada, aparece uma empregada a
pedir para irem abrir o balneário, pois está lá alguém
preso.
Bom, se é uma empregada que pede...
E que se passara? O desgraçado em causa tinha chegado
atrasado ao balneário, e entrou tão silenciosamente que o
último jogador a equipar-se - um preocupado romeno,
deixemo-lo no anonimato, que nessa altura punha gel no
cabelo, e sabemos como o gel é importante para o jogo de
cabeça - não reparou na sua presença.
Ou reparou mesmo, e não especulemos mais.
Cansado de chorar e berrar pela mãe, o atrasado
adormeceu!, qual bebé exausto, e só quando acordou, talvez
mais lúcido, começou a urrar de novo!
O dito romeno, reparando que, afinal, era um colega de
equipa quem ficara sequestrado, só pedia desculpas em bom
português...
Insólito, não é? Ora vejamos a nossa interpretação: então
os caramelos jogaram uma hora seguida e não deram por falta
do companheiro de equipa??? O gajo deve mas é jogar “munta”
mal, ficou pois no balneário para não estorvar...
Romeno: mais que gel, tem espertos no cabeça....!
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