Por Luís Miguel Seca*
E eis que no início de 2006 me volta a ser pedido para
escrever alguma coisa para o nosso mui nobre BIP, algo que
faço com muito gosto, não só pela simpatia e
profissionalismo das pessoas que a mim se dirigem mas também
pela importância que o boletim tem dentro da nossa
instituição.
Como primeira reflexão gostava de questionar o porquê do
embaraço que a maior parte dos colaboradores apresenta para
dar a sua contribuição na escrita do Boletim Interno. Será
que custa assim tanto aproveitarmos este pequeno palco que,
por ser virtual, não nos deixa corados nem com tremuras?
As ideias e brincadeiras são importantes e não demoram
muito a expor… esta por exemplo vai ter de sair num
intervalo para um cigarro. Em jeito de mini-conclusão, acho
que devíamos todos fazer um esforço e colaborar, mostrando
também mais um pouco daquilo que somos à restante “família”
que connosco coabita nestas instalações. Afinal de contas se
todos gostamos de o ler, alguém tem de o escrever, não é
assim?
Depois de ter feito este pequeno reparo (que já me deve
ter valido alguns impropérios ainda que ligeiros
J
) gostaria então de referir algo de concreto que me perturba
há já algum tempo.
No mês de Novembro fui a Amesterdão apresentar um artigo
numa conferência, juntamente com o meu colega Ângelo
Mendonça e com o Professor Peças Lopes, e não posso deixar
de aqui dizer que me senti mal com o “template” que sou
obrigado a utilizar. Completamente desajustado às
necessidades da apresentação, com cores sombrias e de
reduzido impacto visual, tive a clara noção de que a minha
apresentação era muito pouco apelativa para quem ali estava
sentado. Gostaria portanto de aproveitar esta oportunidade
para sugerir a sua alteração por algo mais atraente.
Por último, que a conversa já vai longa e tenho uma tese
para escrever, gostava também de chamar a atenção, mais uma
vez, para a limitação do nosso parque de estacionamento. Já
não vou mencionar a lama e os buracos que tanto carros como
pessoas têm de enfrentar mas o facto de o aumento do número
de veículos (a empresa de segurança da faculdade não anda a
facilitar eheheheh) obrigar à utilização de zonas
completamente desajustadas, com ervas, pedras e crateras. Se
possível, sem querer ser demasiado exigente ou arrogante na
minha crítica, aproveitava para pedir que o espaço
utilizável fosse prolongado para evitar esta situação.
Que 2006 seja um ano próspero para todos e que possamos
continuar na nossa cruzada rumo à excelência, neste ambiente
de abertura e bem estar que nos caracteriza.
* Colaborador da Unidade de Sistemas de
Energia (USE)
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