B o l e t i m Número 59 de Fevereiro 2006 - Ano VI

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O p i n i ã o  

A Vós a Razão
Colaborador adverte: “Enganam-se aqueles que pensam que toda esta intempérie é capaz de perturbar a boa disposição de quem aqui trabalha...”

Galeria do Insólito
Será que as traduções automáticas feitas pelo Google são mesmo de confiança? Elas servem para nos facilitar a vida, mas será que não nos deixam ficar mal?

Asneira Livre
Colaborador lança questões que o preocupam: “É mesmo necessário esta temperatura interna? Sim, chega a ser cómico vindo da rua cedo, com kispo, casaco, cachecol e todas as roupas necessárias para o Inverno e é o chegar à entrada e cachecol fora, o subir as escadas e kispo fora, é um semi-strip até ao posto de trabalho.”

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A S N E I R A  L I V R E

Um semi-strip até ao posto de trabalho...

Por Luís Ribeiro*

Esta crónica tem início com o agradecimento pela oportunidade dada, pois sendo o BIP, a meu ver, uma das boas criações do INESC Porto, a minha participação neste surge como uma oportunidade de intervir, dando o meu contributo.

Vou agora partilhar convosco algumas questões que me andam a “comer” o juízo!

É mesmo necessário esta temperatura interna?
Sim, chega a ser cómico vindo da rua cedo, com kispo, casaco, cachecol e todas as roupas necessárias para o Inverno e é o chegar à entrada e cachecol fora, o subir as escadas e kispo fora, é um semi-strip até ao posto de trabalho. Tudo isto até nem seria problemático se ao sairmos despreocupados não déssemos com a verdadeira temperatura ambiente e sentirmos que de repente entrarmos na era glaciar, tendo por companhia para os próximos dias uma gripe. Alguns poderiam falar em ligar o ar condicionado que se encontra perto, até seria uma boa ideia se com ele ligado não se tivesse a sensação que o moinho de café do bar tinha passado para o nosso lado.

Serão os meus estores os únicos nada opacos?
Os meus estores protegem-me tanto da luz para eu poder trabalhar, tal como uma peneira me protege da chuva para eu não molhar o cabelo. Já tentei várias soluções, óculos de sol, bonés, um guarda-sol… inclusive a mudança do ecrã ao longo do dia, o que até agradou várias pessoas uma vez que deixaram de trazer relógio (houve uma que penso que até conseguiu um bom preço por ele no e-bay), pois através da posição do meu ecrã podiam saber as horas.

Que raio se passa com as máquinas de café?
Penso que existe alguma maldição neste edifício no que toca a máquinas de café. As antigas eram o que se sabia, uns dias funcionavam, outros dias metiam férias. As novas dão-me a ideia de estar num casino, quando vejo no ecrã “em poupança de energia”, dirijo-me ao botão e pressiono, rezando para que o resultado não seja “sem água”. Isso é brilhante quando ela está cheia de água e, mesmo se não tivesse, está trancada a sete chaves. Mas, fora isso, ficam muito bem esteticamente nas cozinhas.

Se alguém tiver resposta às minhas perguntas, por favor, responda para o meu mail… de preferência numa segunda para o conseguir ver antes de ir de fim-de-semana.

* Colaborador da Unidade de Sistemas de Energia (USE)



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