Este Editorial é breve: apenas para registar que,
algures neste mês, o censo no INESC Porto acusou que
abrigávamos, entre os bolseiros que connosco convivem, 20%
de estrangeiros.
Parece curto e irrelevante - mas não é. Ultrapassado
este limiar, temos de compreender como, a pouco e pouco, o
figurino do que é o INESC Porto se está a transformar. Em
poucos anos, passamos de quase zero para um em cada cinco.
A internacionalização também é isto: recebermos entre
nós a contribuição e a contaminação de todos esses,
oriundos de outras partes e conhecedores de outras artes.
INESC Porto multicultural - enriquecemo-nos a todos.
Mas a nossa responsabilidade aumenta. Estaremos a saber
recebê-los? Estaremos a maximizar este benefício e em
favor de todos?
Em breve, será notada uma outra vertente da
internacionalização, ainda nos recursos humanos - o
aumento de estrangeiros como Pós-Docs.
É muito importante saber acolhê-los, compreendendo que,
neste caso, chegam pessoas com uma senioridade que não
permite que desvalorizemos o seu papel ou que imaginemos que
não vai haver partilha e redistribuição de
responsabilidades, mesmo de chefia.
Preparemo-nos. O nosso futuro espera isso de nós...