B o l e t i m Número 60 de Março 2006 - Ano VI

 BIP in English BIP in English 

Início Destaque Editorial Especial Arquivo
 


O p i n i ã o  

A Vós a Razão
Colaborador admite: “É óbvio que ter conseguido atingir os objectivos e angariar projectos para o INESC Porto é bom para o ego, para o meu percurso na UESP e para o INESC Porto, mas ... acho que não chega”.

Galeria do Insólito
Já alguma vez lhe alteraram o nome num envelope de uma carta? Pois, um dos nossos colegas foi re-baptizado por uma instituição de renome internacional. Não perca...

Asneira Livre
Colaborador reflecte: “Tenho recebido vários e-mails que abordam o filme “Brokeback Mountain” e os vejo com uma certa alegria melancólica. Conto isso, porque vejo meus heróis de infância sendo julgados pelos conceitos modernos ou preconceitos antigos...”

Biptoon
Bamos Indo Porreiros

Ver Notícias 

 

E S P E C I A L

Serviço de Informação de Gestão do INESC Porto

Informar para saber Gerir

O Serviço de Informação de Gestão (SIG) foi criado ao mesmo tempo que o Serviço de Comunicações e Informática (SCI), emergindo do antigo DCI, que foi extinto. Esta decisão resultou de uma nova orientação estratégica da DIP (Direcção do INESC Porto) que, identificando a informação como o elo débil na nossa organização, veio privilegiar um modelo de equipa dedicada em tempo inteiro à construção de uma lógica de suporte às decisões no INESC Porto com base em informação integrada.

Por isso, a supervisão do SCI, como elemento crucial de suporte às infra-estruturas de comunicação de dados, passou a estar incluída no pelouro da Direcção de José Carlos Caldeira, enquanto que a do SIG foi atribuída a Vladimiro Miranda.

Tratou-se de enviar um sinal claro aos colaboradores e aos serviços que as missões são diferentes e que os meios de as cumprir têm que ser distintos. No caso, o SIG recebeu uma directiva forte e explícita de que toda a concepção e todo o desenvolvimento se deveria centrar no serviço às pessoas e que toda a opção tecnológica se deveria subordinar à obtenção de conforto para os utilizadores.

Ou seja e sem exageros, enquanto do SCI se exige uma fortíssima preocupação centrada na tecnologia (incluindo a segurança, a redundância, a velocidade de comunicação, a robustez dos subsistemas físicos, etc.), ao SIG exige-se que as soluções desenvolvidas privilegiem critérios de usabilidade e de aumento de eficiência no acesso à informação, garantia de integrabilidade dos dados, estética e simplicidade e que, portanto, o agrado dos utilizadores pelas soluções seja critério determinante para a sua adopção. Enquanto o SCI, com a sua alta competência, tem que ser um serviço invisível, o SIG tem que ser um serviço do tipo companheiro amigo.

Isto tem implicações tanto ao nível das opções como ao nível das relações pessoais que os elementos do SIG têm que estabelecer com os restantes colaboradores do INESC Porto.

Como objectivo geral, está incumbida ao SIG a construção de um ambiente que, mais tarde ou mais cedo, se poderá designar como “o sistema de informação do INESC Porto”, que terá um carácter global e integrado em vez dos subsistemas relativamente independentes e isolados que ainda existem presentemente. A medida única do seu êxito será a efectiva constatação do aumento de produtividade em paralelo com a satisfação dos utilizadores.

A equipa
A equipa do SIG é constituída por José Carlos Sousa, responsável pelo serviço desde a sua criação; António Carlos Sá, contratado e no serviço desde Setembro de 2005; Pedro Barbosa, estagiário do IEFP e no serviço desde Outubro de 2005; Ruben Moreira, estagiário do ISEP a desenvolver o projecto “Implementação de ferramenta na gestão de projectos” e no serviço desde Março de 2006.

No SIG foram elegidas as seguintes palavras-chave: Automatização, Integração, Partilha e Colaboração.

Na implementação prática deste conceito, desenvolveram-se já em 2005 alguns trabalhos, como seja o Relógio de Ponto e alguns módulos de desmaterialização de fluxos de processos de negócio (workflow). Para tal, privilegiou-se a contratação de duas Unidades (USIC e UESP, lideradas por José Correia e por António Correia Alves) para especificação e execução de partes dos trabalhos, num consórcio interno que provou ser uma excelente solução. E, em vez da prática de constituição de comissões alargadas de utilizadores, optou-se por contactos directos com os serviços e pessoas potencialmente afectadas pelos sistemas a implementar.

A orientação recebida da Direcção foi a seguinte: as comissões de utilizadores, por muito bem intencionada que fosse a ideia e os seus méritos, demonstraram no passado que produziam opiniões de consenso que resultavam da cedência de cada participante; em resultado, o produto final não agradaria a ninguém mas não restava na instituição margem de crítica independente, porque todos estariam comprometidos com a solução. Assim, o SIG recebeu a orientação de discutir as soluções e submetê-las à crítica dos utilizadores, em sucessivas fases, incluindo a colocação em serviço de versões BETA dos sistemas desenvolvidos, em vez de construir soluções com comprometimento dos utilizadores na sua concepção. Aparentemente, esta abordagem tem tido uma aceitação muito positiva e não têm existido queixas ou manifestações de desagrado sobre os produtos desenvolvidos – pelo contrário.

Apresentam-se de seguida as principais linhas de orientação do Serviço para este ano de 2006, na voz do responsável do SIG, José Carlos Sousa.

Fluxo de processos de negócio
O desenvolvimento de soluções de fluxo de processo de negócio vai continuar a ter uma importância fulcral na nossa actuação. Em articulação com o grupo de trabalho criado para o efeito, pretende-se continuar a especificação e modelação dos processos de negócio administrativos do INESC Porto de uma forma gradual. A implementação desses processos na ferramenta de Ultimus (bpm/workflow) vai permitir automatizar novos procedimentos com consequente aumento da eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

Nos procedimentos com intervenção humana, a utilização de formulários electrónicos em detrimento do documento em papel vai permitir principalmente: facilitar o preenchimento (ex. cálculo automático de ajudas de custo nas deslocações); redução de erros no preenchimento (ex. preenchimento de campos obrigatório); dados disponíveis para posterior consulta (ex. disponibilizar dados dos editais de bolsa no Sítio da Web do INESC Porto), redução drástica dos “tempos mortos” (ex. redução do tempo de transporte entre intervenientes).

Em relação à interacção entre sistemas, pretende-se uma efectiva integração com os diferentes sistemas de gestão de base de dados (SGBD) e suas instâncias, bem como com diversas aplicações existentes (ex. contabilidade, recursos humanos, financeiras, projectos, etc.). Tendo sempre como um dos objectivos o Write Once, Read Many (escrever uma vez e ler muitas), a prioridade será agora dada a integração com o SAP, de forma utilizar a informação que disponibiliza e na actualização automática ou semi-automática (intervenção humana) dos seus dados.

A experiência, conhecimentos técnicos e organizacionais adquiridos têm um elevado potencial de valorização no mercado, pelo que o INESC Porto está já a explorá-los sobre a forma de consultadoria, nomeadamente em instituições similares. O serviço poderá também ser solicitado a explorar esta vertente porque tem um know-how na implementação, automatização e integração dos processos de negócio na instituição.

Implementação integrada de um novo conceito Web/Intranet
Embora o nosso actual Sítio da Web e a nosso portal da Intranet tenham um sistema de gestão de conteúdos (CMS – Content Management System) desenvolvido internamente e com conteúdos diversificados, a nossa exigência tornou-se obviamente maior e o sistema actual tem limitações que pretendemos ultrapassar.

No sentido de aumentar a colaboração e a partilha de conhecimento está a ser preparado um sistema de gestão de conteúdos, que permita principalmente: uma pesquisa mais eficiente do seu conteúdo; um maior número de colaboradores envolvidos na introdução e actualização de conteúdos; controlar a qualidade e a internacionalização dos conteúdos produzidos; utilizar diferentes fluxos de trabalho (workflow) na publicação de conteúdos; e um alto nível de usabilidade.

De modo a incentivar e simplificar a publicação de conteúdos, um dos objectivos do referido sistema é o Write Once, Publish Everywhere (escrever uma vez e publicar em qualquer lado), isto é, um determinado conteúdo produzido pode ser disponibilizado em diferentes formatos para diversos locais em simultâneo e de forma automática. Como por exemplo: para este Boletim (BIP), dentro de um projecto, numa determinada unidade ou serviço e até do próprio Sítio da Web.

Não menos importante é a integração no sistema de gestão de conteúdos do Sítio da Web com o portal Intranet, fornecendo um ponto único de entrada no sistema de informação do INESC Porto (que numa fase inicial podem ser apenas ligações para diversas ferramentas). Assim, facilita a procura da informação, evita a sua duplicação e mantém uma maior vigilância e rigor, principalmente, nos conteúdos externos.

Isto é conseguido porque a informação é distribuída fisicamente (estruturada) ou logicamente (não estruturada) por uma única árvore e qualquer conteúdo é regularmente visitado. Nesta integração, é necessário uma autenticação que determina o nível de acesso aos conteúdos, o que torna necessário desenvolver mecanismos adequados a nível da segurança.

Convém ainda referir que este sistema apenas disponibilizará uma estrutura e um conjunto de funcionalidades para simplificar a gestão dos conteúdos. A qualidade dos conteúdos continua a ser um factor determinante para uma maior valorização da nossa instituição e para isso contamos com todos como sempre.

Colaboração no desenvolvimento dos sites das unidades e serviços
Ainda tendo em conta o ponto anterior, iremos apoiar as unidades, serviços e projectos na construção dos seus Sítios da web caso seja necessário, nomeadamente disponibilizando uma estrutura no sistema de gestão de conteúdos com funcionalidades nucleares comuns num formato pronto-a-usar e que requer apenas uma parametrização inicial.

Para além do trabalho realizado, o SIG tem ainda outras iniciativas, nomeadamente o desenvolvimento do conceito de base de dados no INESC Porto para a gestão, onde se pretende estruturar um modelo de integração das bases de dados e propor um modelo para administração de sistemas de gestão de base de dados (SGBD) na forma de um serviço disponibilizado às unidades; o desenvolvimento de módulos aplicacionais para suporte a funções de gestão interna, nomeadamente, na gestão de publicações (SACA) e na gestão de projectos; a coordenação de um grupo de trabalho para a gestão documental, com especificação sobre gestão documental e arquivo digital com respectiva implementação.

Faz ainda a manutenção do actual Sítio da Web e Portal Intranet durante o tempo necessário para implementar a nova solução e de todas as ferramentas relacionadas com gestão, como por exemplo, gestão de publicações (SACA), gestão de reservas, gestão de recursos humanos, BIP, entre outros.

Para finalizar, importa realçar que o SIG deverá continuar empenhado em introduzir melhoramentos contínuos em todos os sistemas, tentando sempre não só corresponder, como superar as expectativas.

O SIG aproveita a oportunidade para agradecer a todas as pessoas que têm colaborado com o Serviço e a todas as outras que de certeza também o fariam. “Não queremos que tenham dúvidas…podem mesmo contar connosco”, garante José Carlos Sousa.

 


<< Anterior | Seguinte >>

 

INESC Porto © 2006  |Discutir no Forum   |Ficha Técnica   |Topo    
 
RESPONSABILIDADE: O BIP é um boletim irreverente e não oficial e os artigos e opiniões publicados
não pretendem traduzir a posição oficial da instituição, sendo da responsabilidade exclusiva dos seus autores.